Estatísticas e Análises | 29 de dezembro de 2017

Anvisa proíbe a venda de quatro marcas de azeite

Análise fiscal apresentou azeites impuros e tempero com pelo de roedor e pedaços de insetos
Anvisa proíbe a venda de quatro marcas de azeite

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu na terça-feira a comercialização de quatro marcas de azeite, comercializavas no país, e de uma pimenta-do-reino devido a resultados insatisfatórios em laudos de análise fiscal.  Foram vetadas a pimenta-do-reino preta da marca Brusto e quatro azeites de oliva extra-virgem. As decisões estão nas Resoluções RE nº 3337/2017, n° 3338/2017 e n° 3345/2017 e foram publicadas no Diário Oficial da União.

Após análise fiscal, a pimenta-do-reino em pó apresentou pelos de roedor e fragmentos de insetos. A Anvisa determinou a proibição da comercialização e o recolhimento de todos os lotes com data de fabricação 07/2016 do produto da marca Brusto. A Distribuidora de Produtos Brusto Ltda, responsável pelo condimento, terá que recolher o estoque existente no mercado dos lotes com data de fabricação 07/2016.

Os azeites de oliva Torre de Quintela, Malangueza e Olivenza, fabricados pela Olivenza Indústria de Alimentos Ltda., foram proibidos por apresentarem índices de refração e iodo acima do recomendado, o que descaracteriza os produtos como azeites puros. Confira os lotes proibidos das marcas citadas na tabela abaixo:

Azeite

Foi vetado também um lote do azeite de oliva extra virgem Lisboa, da empresa Natural Óleos Vegetais e Alimentos Ltda, lote  26454-361 (válido até 23/05/2019). De acordo com a Anvisa, o produto apresentou, segundo laudo de análise fiscal, perfil de ácidos graxos, determinação de ácidos graxos monoinsaturados, determinação de ácidos graxos poli-insaturados e pesquisas de matérias estranhas acima das faixas recomendadas.

A Anvisa determinou que as empresas removam o estoque existente no mercado.

Empresas se manifestaram

A Distribuidora de Produtos Brusto LTDA, responsável pela pimenta-do-reino em pó preta Brusto, afirmou que todos os produtos já foram retirados da comercialização “e não está mais sendo produzido até que sejam descobertos os motivos dos problemas”.

A Olivenza Indústria de Alimentos LTDA, responsável pelas marcas de azeite extra-virgem Torre de Quintela, Olivenza e Malaguenza afirmou apenas que está “à disposição para análises necessárias dos órgãos competentes de avaliação dos produtos, afinal, primamos pela qualidade atendendo sempre os requisitos exigidos”.

A Natural Óleos Vegetais e Alimentos Ltda, responsável pelo azeite extra-virgem Lisboa, declarou que há mais de um ano o referido lote está fora das prateleiras brasileira. “Por iniciativa própria e em consonância com os órgãos reguladores a Natural Alimentos retirou todos os produtos com a numeração descrita em setembro de 2016. Portanto, hoje não há sequer um desse produto nos mercados e varejistas do país”, afirma a empresa.

 Com informações da Anvisa e revista Veja. Edição do Setor Saúde.

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