Hcor explica como doenças crônicas podem causar arritmia
“Pessoas que já possuem histórico cardiovascular ou alguma doença preexistente devem ficar mais atentas e tornar as idas ao médico mais regulares" alerta o Dr. José Carlos Pachón, cardiologista do Hcor.Definidas pela alteração do ritmo cardíaco regular, as arritmias podem significar que o coração bate mais rápido ou mais devagar do que o esperado. Picos de 170 batimentos por minuto durante atividade física não são considerados arrítmicos, porém, caso o coração bata mais que 90 em repouso, a situação deve ser avaliada.
Algumas vezes, a arritmia pode não ser percebida pelo paciente, mas na maior parte delas, a condição chama a atenção. Isso acontece porque sintomas como palpitações, falta de ar, cansaço e dor no peito são o suficiente para que se acenda um alerta. Entretanto, segundo Dr. José Carlos Pachón, cardiologista do Hcor, é possível prevenir as arritmias.
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“Pessoas que já possuem histórico cardiovascular ou alguma doença preexistente devem ficar mais atentas e tornar as idas ao médico mais regulares. Alguns pontos importantes que podem ser causadores de arritmias são hipertensão, obstrução de artérias coronárias, envelhecimento do coração e até mesmo doenças virais, como a Covid-19”, afirma.
Além delas, doenças reumáticas e infiltrativas também são capazes de causar a desregulação de batimentos, assim como o tabagismo e o alcoolismo. “Existe uma infinidade de condições que podem levar à doença cardíaca e à produção de arritmias, antes mesmo de ter sintomas preocupantes. O ideal é fazer uma análise, uma avaliação com o cardiologista, de forma preventiva. Esse é o melhor caminho”, aponta.
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O cardiologista ressalta que, caso o paciente sinta algum dos sintomas, é necessário contar com a ajuda de alguém para levá-lo ao pronto-socorro, pois ali ele será devidamente avaliado e os sinais vitais serão controlados. “O paciente nunca deve ir sozinho em casos como esse, pois existe a chance de a arritmia ser tão forte que possa causar a morte súbita. Por isso, é imprescindível contar com a ajuda de alguém”, expõe o especialista.
A principal medida de prevenção continua sendo manter hábitos saudáveis e consultas regulares com o cardiologista. Não só as arritmias, mas uma variedade de doenças pode ser evitada ao adotar um estilo de vida benéfico.