Geral | 26 de julho de 2013

Tumores cutâneos da face: desafio cirúrgico

Para cada 100 mil gaúchos são diagnosticados uma média de 7,8 mil casos de câncer de pele
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O câncer de pele é o tipo de tumor maligno com maior incidência entre brasileiros, atingindo principalmente pessoas de pele clara que passam muito tempo expostos ao sol e com idade superior a 40 anos. Dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer) afirmam que, em 2012, o Rio Grande do Sul teve em média 7,8 mil casos por 100 mil habitantes. Números que seriam maiores se fossem incluídos os pacientes que não são diagnosticados.
O câncer de pele – mais comumente os carcinomas basocelulares e epidermóides – ocorrem com frequência no rosto, já que é uma região do corpo que permanece sob os raios de sol durante o ano todo. Como explica o coordenador do Núcleo de Cirurgia da Pele e Oncologia Cutânea do Hospital Mãe de Deus, Dr. Ronaldo Oliveira, a face “é considerada região de risco por apresentar estruturas nervosas, vasculares, cartilaginosas e ósseas próximas da superfície cutânea, o que pode acarretar dano funcional por invasão tumoral, além do dano estético tão temido pelos pacientes”.

De acordo com o especialista, o tumor pode ser diagnosticado através de biópsia simples, e a partir de então é preciso optar pelo melhor tratamento: cirurgia convencional, cirurgia com controle anatomopatológico pós-operatório e cirurgia com controle anatomopatológico transoperatório (veja tabela abaixo). O desafio médico é proporcionar a retirada do tumor, resguardando funções das estruturas da face com o menor dano estético possível.

O paciente é acompanhado por um longo período, para ser avaliado em relação à evolução cicatricial, bem como para observação de recidiva local ou surgimento de novos tumores. A medida se dá pela frequência com que o câncer volta a se manifestar em um período de cinco anos.

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