Gestão e Qualidade | 14 de abril de 2023

Tacchini coloca em prática novo protocolo para atendimento de traumas

"Oferecer mais agilidade, eficiência e padronização no atendimento aos pacientes politraumatizados é essencial, uma vez que as primeiras horas destes atendimentos são críticas”, explica a Dra. Janayne Faria, coordenadora médica do Pronto Socorro do Tacchini
Tacchini coloca em prática novo protocolo para atendimento de traumas

Desde o início de abril, quando as equipes multidisciplinares dos hospitais Tacchini e São Roque receberam treinamento especializado, as instituições que fazem parte do Tacchini Sistema de Saúde passaram a adotar o Protocolo de Traumas conhecido como método ABCDE. O objetivo é estabelecer prioridades claras na abordagem ao trauma, identificando rapidamente lesões potencialmente fatais ao paciente e diminuindo as chances de dano à saúde durante o atendimento.

“O protocolo de trauma é um conjunto de cuidados extremamente importantes em algum evento acidental que busca garantir a sobrevivência dos envolvidos. Oferecer mais agilidade, eficiência e padronização no atendimento aos pacientes politraumatizados é essencial, uma vez que as primeiras horas destes atendimentos são críticas”, descreve a Dra. Janayne Faria, coordenadora médica do Pronto Socorro do Hospital Tacchini.


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Nos primeiros 3 meses, o Pronto Socorro do Hospital Tacchini realizou 347 atendimentos de traumas, o que corresponde a uma média mensal de pouco mais de 115.

Para dar início ao novo protocolo, cerca de 100 profissionais da saúde dos hospitais Tacchini e São Roque participaram de um treinamento realizado no auditório do Hospital Tacchini. Entre eles, estavam médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, farmacêuticos e nutricionistas que atuam em ambas instituições.

Como funciona o protocolo ABCDE

A sigla ABCDE corresponde às iniciais das palavras (em inglês) que simbolizam cada uma das etapas de atendimento. Ou seja, a equipe multiprofissional precisa começar pelo A e não seguir para a próxima letra enquanto o tratamento necessário não for realizado.

A primeira letra do protocolo faz menção à palavra Airway. Nessa fase, é preciso avaliar as vias aéreas, buscando sinais de obstrução e identificando possíveis fraturas que possam ter danificado as vias aéreas.

O passo seguinte é o B, que remete à palavra Breathing. Nesse caso, é preciso assegurar que o paciente esteja realizando uma ventilação adequada. Ou seja, é preciso analisar cada componente do sistema respiratório.


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O C diz respeito à palavra Circulation. Nessa fase, a equipe busca identificar e controlar rapidamente qualquer hemorragia.

O D faz menção à palavra Disability. Neste caso é realizada uma rápida avaliação neurológica para determinar o nível de consciência do paciente

Por fim, o E, que corresponde à palavra Exposure e corresponde ao momento em que a equipe multiprofissional remove completamente as roupas do paciente para realizar uma avaliação geral mais minuciosa.

FOTO: Alexandre Brusa



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