Geral | 21 de janeiro de 2013

Pacientes podem ficar sem medicamento para leucemia

Sem fornecimento do principal fabricante, governo busca alternativas
Pacientes podem ficar sem medicamento para leucemia

Os baixos estoques de medicamentos para o tratamento da leucemia linfoide aguda são motivo de preocupação em todo o Brasil após o encerramento da produção da empresa que abastecia o laboratório Bagó, autorizado a comercializar o Elspar (L-asparaginase). O laboratório afirma ter armazenado medicamentos para somente os próximos seis meses. A diretora técnica do laboratório explica que está à procura de um novo fornecedor apto a cumprir as exigências de registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O Ministério da Saúde também informou que convidará os laboratórios, em caráter de urgência, a apresentar uma alternativa para o problema. Se a medida não surtir efeito, o ministério não descarta a importação de medicamento similar. No país, anualmente, três mil pessoas recebem tratamento, que enfrentariam graves riscos sem a Asparaginase. Em crianças, a terapia é capaz de oferecer chances de até 90% de cura.

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