Empregabilidade e Aperfeiçoamento, Gestão e Qualidade | 20 de agosto de 2015

5 temas de marketing hospitalar que não podem ser ignorados

Mobilidade, recomendações, equipe interna, visão do paciente e monitorização
5 temas de marketing hospitalar que não podem ser ignorados

Com o aumento da concorrência, de consumidores mais exigentes e da tecnologia em evolução, saber como apresentar e vender uma empresa e seus serviços é uma tarefa cada vez mais difícil. Por essa razão, gestores de instituição de saúde devem adotar estratégias destinadas a superar esses obstáculos e alcançar objetivos.

Um artigo assinado por Jonathan Catley, profissional de vendas e marketing da empresa norte-americana MDConnect (marketing digital com abordagem focada a hospitais, médicos e líderes do setor saúde), publicado no site da empresa, elabora uma lista com cinco importantes dicas que o marketing hospitalar bem sucedido deve se concentrar:

Mobilidade – A pesquisa feita pela Pew Internet Center (projeto chamado Pew Research Project que foca questões, atitudes e tendências nos EUA através de pesquisas de opinião pública, estudos demográficos, a análise de conteúdo de mídia, entre outros) diz que mais de metade de todos os proprietários de smartphones têm usado seus telefones para procurar informação de saúde. Quase 20% já baixaram aplicativos para acompanhar ou gerir a sua saúde. Estratégias hospitalares devem integrar capacidades móveis para se manter à frente da curva. Também é importante a instituição focar o design, o layout dos veículos de comunicação nos pacientes, com conteúdo e sistema simplificados, para que a produção e a busca por conteúdo sejam práticas (Obs.: O Brasil já é o sexto maior consumidor de smartphones do mundo, o primeiro na América Latina).

Compreender, ponto a ponto, o poder dos endossos – O relatório Global Trust in Advertising, da Nielsen (empresa de pesquisa germânico-americana com sede em Nova Iorque) revela que um 92% dos consumidores confiam em recomendações de pessoas que eles conhecem. Além disso, 70% dos participantes disseram confiar nas publicações encontradas na Internet. Tendo em conta que apenas 47% confiam em marcas e anúncios patrocinados, estas estatísticas destacam o valor do “boca a boca”. Apresentar seus conhecimentos através de conteúdos online dá visibilidade e aumenta a conexão “passo a passo” (peer-to-peer, em inglês). A partir de grupos no Facebook e fóruns de discussão no seu site, é possível oferecer oportunidades para a construção de comunidades públicas e privadas mais leais. Saiba mais sobre A importância das redes sociais na experiência do paciente.

A equipe é importante – A maioria dos esforços de marketing hospitalar estão focados em atingir o público externo. Isso produz resultados limitados se o estabelecimento não conseguir fazer o mesmo de forma interna. Todos dentro da organização (médicos, enfermeiros, administradores e pessoal de apoio) devem compreender não só a estratégia da empresa e como ela se difere da concorrência, mas também o seu papel na prestação dos serviços.

Ponto de vista do paciente – Estratégias de marketing na saúde pecam em um ponto fundamental: o setor não requer apenas a busca por novos clientes, mas também em criar a imagem de uma instituição médica “defensora”, que está pronta e preparado para ajudar. Isto significa que cada interação deve ser destinada a criar uma experiência positiva ao cliente. Uma pesquisa da Pew indica que mais de um quarto dos usuários de Internet que procuram informações de saúde esbarram em sites pagos. Destes, 83% continuam a navegação até encontrar a informação em outro lugar. O segredo é não tornar o conteúdo inacessível, com facilidade de acesso, transparência, coerência e coesão.

Monitore – Entender o que funciona e o que não funciona é crucial para melhorar o seu ROI (sigla em inglês para Retorno do Investimento). Hospitais, por tradição, demoram muito para adotar novas metodologias. São oportunidades perdidas para entender para onde as estratégias estão levando a instituição. Sem as métricas corretas, a escassez de dados disponíveis pode ser muito prejudicial. Cada novo projeto ou serviço deve facilitar a “rastreabilidade” (seja de endereços eletrônicos, como telefones de contato), para ajudar a dar sentido aos esforços dos usuários.

 

VEJA TAMBÉM