Tecnologia e Inovação | 18 de julho de 2019

Hospital Tacchini investe em novo aparelho de fisioterapia para a unidade de UTI Adulto

O aparelho cicloergômetro melhora a circulação sanguínea, o fortalecimento e a prevenção muscular, evitando o atrofiamento dos membros
Hospital Tacchini investe em novo aparelho de fisioterapia para a unidade de UTI Adulto

O Serviço de Fisioterapia Hospitalar do Hospital Tacchini (Bento Gonçalves) implantou em sua UTI Adulto um cicloergômetro passivo-ativo. O aparelho proporciona uma série de benefícios ao paciente submetido à ventilação mecânica por tempo prolongado, aos portadores de lesão medular, vítimas de acidente vascular cerebral, esclerose múltipla, entre outras patologias. Fabricado no Brasil, o cicloergômetro tem por objetivo melhorar a circulação sanguínea, o fortalecimento e a prevenção muscular, evitando o atrofiamento dos membros.


“A ideia é permitir aos pacientes a mobilização dos membros inferiores, visando a manutenção da funcionalidade e a prevenção de algumas complicações, devido ao estado do paciente, explica o fisioterapeuta Fabiano Frâncio, coordenador da fisioterapia hospitalar do Tacchini. Os exercícios já estão sendo realizados na UTI Adulto, junto aos leitos ou em poltronas. “A atenção ao paciente é integral e mesmo naqueles que estão inconscientes, sabemos o quanto é importante fazer com que eles se exercitem e, nestes casos, o equipamento garante um ganho enorme na recuperação. Com ele, conseguimos melhorar a funcionalidade dos membros superiores e inferiores, bastando apenas acomodar suas mãos ou pés no equipamento e iniciar os movimentos, com auxílio do controle eletrônico”, explica Frâncio, ressaltando que o foco está no reinício mais breve da marcha e no estímulo neurológico, cardiovascular e musculoesquelético ao paciente crítico.


Cicloergômetro passivo-ativo

Cicloergômetro passivo-ativo

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Nova era da Fisioterapia

Segundo o Tacchini, o uso da robótica vem ganhando ênfase na área da reabilitação em saúde, sendo uma das indústrias mais promissoras para a medicina. O recurso tecnológico serve para auxiliar no salvamento de vidas, e, principalmente na melhoria da qualidade de vida e funcionalidade. “Na fisioterapia, diferentemente de outras áreas, os robôs não substituem a ação do profissional. Na verdade, tornam-se um complemento às técnicas de reabilitação”, afirma o fisioterapeuta, destacando que o Hospital Tacchini é um dos primeiros hospitais do Estado a contar com essa nova realidade.

Contando com uma equipe de 38 fisioterapeutas atuantes na área hospitalar, o Hospital Tacchini pretende adquirir outras unidades desse equipamento, disponibilizando a outras unidades. “A partir de agora, vamos mensurar os ganhos aos pacientes e saber, por exemplo, se houve redução no tempo de internação ou, até mesmo, na diminuição de danos à musculatura, enfim”, projeta.

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