Mundo | 7 de abril de 2014

“Escolas de asma” ajudam pacientes a trocarem experiências e a prevenir crises

Doença se apresenta de forma diferente para cada indivíduo
Escola de asma

Na França, existem mais de uma centena de “escolas de asma”, que ensinam os pacientes a conviver melhor com a doença crônica. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera as alergias como a quarta doença mais comum no mundo em virtude do alto número de pessoas afetadas, ficando logo atrás do câncer, de doenças cardíacas e da AIDS.

As “escolas de asma” atendem pacientes desde 1992 e destinam-se a capacitar os doentes. Além dos profissionais que orientam os pacientes a seguirem o tratamento mais correto, os encontros servem para a troca de experiências, já que cada um pode contar como lida com a doença e como é possível contornar situações cotidianas, como a dificuldade em respirar durante o sono.

Muitas vezes subestimada, a asma é uma doença crônica complexa, que se expressa de formas variadas entre um paciente e outro. Quando mal controlada, pode levar ao óbito, embora isso ocorra raramente. Mesmo assim, mortes relacionadas a esta patologia ainda envolvem milhares de pacientes, principalmente a partir dos 65 anos.

Alguns fatores podem aumentar significativamente o risco de crise: esforço físico, infecções das vias respiratórias (resfriados), o tabagismo ativo e passivo, a poluição, o frio e alguns produtos de pulverização (como inseticidas e incensos). Entre os tipos de alergias consideradas mais comuns no mundo estão: asma, dermatites, rinite alérgica, conjuntivites e alergias alimentares.

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