Empregabilidade e Aperfeiçoamento, Gestão e Qualidade | 27 de abril de 2016

7 dicas de liderança quando o negócio está sob pressão

Artigo da Forbes destaca a importância da “empatia estratégica”
7 dicas de liderança quando o negócio está sob pressão

É fácil para um empresário ou um CEO se considerar um bom líder quando as coisas estão indo bem, mas o desafio é também manter essa confiança e unidade em momentos quando crises econômicas, recuperações de negócios e situações pessoais estressantes estão ocorrendo.

Em um artigo da Forbes, o empresário Mark Zwilling, fundador e CEO da empresa de consultoria Professionals, buscou algumas dicas práticas para líderes de negócios que estão sob pressão no livro The Outside the Box Executive, de Richard Lindenmuth (sem versão em português), um CEO experiente no assunto.

Segundo Zwilling, “a inteligência emocional e a estabilidade é uma obrigação nestes ambientes. Lindenmuth chama isso de empatia estratégica, que é o foco no indivíduo, mas sempre pensando em um cenário amplo, onde a a imagem da empresa está no centro”:

1 – Preveja a ansiedade na equipe e lide com isso diretamente. Quando as coisas não estão indo bem, ou quando o futuro está nebuloso com incógnitas, espere encontrar pessoas na equipe que estão com medo e com raiva. Você terá que agir rapidamente para comunicar a estratégia, ser o exemplo de calma, e revigore os funcionários mais intranquilos antes que toda a equipe se torne disfuncional.

2 – Deixe que eles digam “não”, e escute ativamente as considerações da equipe. Nenhum líder quer ouvir opiniões negativas, mas é importante mostrar empatia e chegar a todos em um nível emocional, embora contendo suas próprias emoções. As pessoas precisam saber que é seguro expressar suas ideias. Além das considerações negativas, a maioria das pessoas tem contribuições reais a dar.

3 – Concentre-se em membros da equipe que irão dizer o que pensam. Em qualquer organização, você vai encontrar pessoas que vão dizer o que você quer ouvir, ou que estão lutando por sua própria sobrevivência. Embora você deva ouvir todos, os melhores líderes olham cuidadosamente para o meio-termo, o que pode mostrar um retrato amplo da realidade, e assim é possível implementar eficazmente alterações.

4 – Não enviar um representante no lugar do contato direto. A falta da presença física é vista como desprendimento, ou falta de liderança. O contato direto com as pessoas, em todos os níveis, é a melhor maneira de gerar confiança, respeito, apoio e ação. A receita para o fracasso é assumir que você pode passar uma mensagem uma única vez, e obter resultados através do trabalho dos subordinados.

5 – Se você vê algo “quebrado”, resolva imediatamente. Uma ação decisiva inspira confiança. A percepção das pessoas em relação à liderança e confiança está diretamente relacionada ao alinhamento discurso-ação e à integridade comportamental. Mostre o que você espera, e as pessoas vão seguir o seu exemplo. Se todo estiverem corrigindo os problemas com confiança, o negócio vai prosperar.

6 – Todo mundo precisa remar para o mesmo lado. Crie um ambiente que incentiva e premia a participação e o progresso, sem penalidades para erros. Definir um objetivo comum, como a melhoria da experiência do cliente, e eliminar qualquer disputa interna em termos de desenvolvimento, marketing ou vendas.

7 – Aprimore a regra de “Pareto”. Geralmente, em cada dez ideias, oito não são utilizáveis, mas essa é a única maneira de chegar a duas boas. Assim, receba bem todas as sugestões e elogie cada tentativa, o que irá encorajar mais ideias. Isto também pode ser mencionado como o princípio de Pareto, onde 80% dos resultados vêm de 20% dos esforços (ver nota abaixo).

Quando o negócio de uma instituição está “estrangulado”, também faz sentido buscar ajuda externa para ter uma nova perspectiva. Pode ser um colega, um consultor de negócios independente, de preferência um que tenha experiência em um tipo semelhante de negócio (no caso, dentro do setor saúde). Os melhores líderes deixam de lado seu orgulho e emoção, e ouvem atentamente as orientações vindas de fora da organização.

Quando a verdadeira mudança é necessária nos negócios, uma estratégia unilateral, feita de cima para baixo, raramente é eficaz. CEOs e empresários de sucesso preferem ouvir, aprender, ter empatia e incluem todos no desafio. Com essa liderança, e todos envolvidos na sobrevivência da empresa, as chances de sucesso sobem drasticamente.

NOTA: A lei de Pareto (ou princípio 80/20) foi pensada pelo economista italiano Vilfredo Pareto. Básica e resumidamente, a ideia é de que 80% das consequências advêm de 20% das causas (80% da riqueza mundial se concentra em 20% das pessoas, ou ainda, 80% da receita de uma empresa é conquistada por 20% dos clientes).

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