O Hospital São Vicente de Paulo (HSVP) de Passo Fundo, é a única instituição hospitalar do interior do Rio Grande do Sul que conta com um setor próprio de Hemoterapia.

O Serviço, que existe desde 2011, passa constantemente por aperfeiçoamento visando melhorar a segurança e as experiências dos doadores e pacientes. Neste sentido, o HSVP acaba de anunciar que automatizou 100% dessa rotina, que vai desde a doação até a transfusão.

A partir de agora, a equipe do Serviço de Hemoterapia passa a utilizar o sistema Ortho Vision nos testes pré-transfusionais dos pacientes, antes esta etapa específica era feita manualmente pelos membros da equipe. De acordo com a médica responsável, Dra. Cristiane da Silva Rodrigues de Araújo, a automação completa representa um grande avanço para a medicina transfusional de Passo Fundo.

“Esse sistema torna a doação de sangue ainda mais segura, pois reduz a intervenção humana e as oportunidades de erros. Por anos temos buscado inovações e, hoje, somos referência para vários serviços transfusionais da região. A automatização de todo o processo nos deixa muito felizes e, com certeza, será uma ferramenta valiosa para apoiar toda a nossa equipe no que diz respeito à qualidade do serviço prestado, a atenção ao doador e aos pacientes e na resolução de casos complexos”, explicou a Dra. Cristiane.

Na última semana, Kelyan Torres, farmacêutica e especialista em produtos da linha imunohematológica da empresa Quidel Ortho, esteve no hospital para treinar os profissionais que vão operar o novo aparelho. Cerca de 30 pessoas, entre médicas, supervisores, analistas e enfermeiros, estão aptas a utilizarem o novo sistema que vai agilizar e otimizar os resultados dos testes sanguíneos.

“Há seis anos, trabalhamos com o HSVP na automação do processo do doador, agora ampliamos essa parceria trazendo a tecnologia também para os pacientes. A principal vantagem dessa plataforma é que ela é randômica, ou seja, permite o acesso contínuo para carregamento de novas amostras de sangue. Esse detalhe é essencial para uma rotina transfusional, já que não é possível prever quando o paciente necessitará de transfusão. Além de, claro, assegurarmos a confiança nos produtos”, disse Kelyan, representante da Quidel Ortho.

Com informações HSVP (Ana Paula Koenemann). Edição SS.