Estatísticas e Análises | 4 de abril de 2016

RS já tem 7 casos confirmados de gripe A

Comitê de monitoramento foi anunciado na segunda, dia 4
RS já tem 7 casos confirmado de gripe A

Em coletiva realizada na manhã do dia 4, em Porto Alegre, o secretário da Saúde, médico João Gabbardo dos Reis; e o secretário municipal de Saúde de Porto Alegre, odontólogo Fernando Ritter; confirmaram um total de 7 casos para Influenza A (H1N1), incluindo os dois óbitos comunicados no domingo, dia 3. Os casos são de moradores de Porto Alegre (3 casos e 2 óbitos), Viamão (2 casos) e Canoas (2 casos).

Assim como ocorreu com a iniciativa que possibilitou a entrega da Sala de Monitoramento de Combate ao Aedes Aegypti – que contou com o apoio da Fehosul, Sindihospa, Simers e Hospital Moinhos de Vento  – , novas parcerias foram divulgadas. “Ao mesmo modo do que fizemos com o enfrentamento à dengue, chikungunya e zika, vamos reunir os gestores do Estado e dos municípios com outras entidades, para que as decisões não sejam exclusivas de um único gestor”, comentou. O Conselho Regional de Medicina (Cremers) será um dos parceiros no enfrentamento à gripe, com ações direcionadas a questão de prevenção e tratamento. O presidente da entidade, médico Rogério Aguiar, lembrou que o papel do conselho é “colaborar com a saúde no geral, contribuindo com a divulgação de informações para a população e aos médicos”. Aos profissionais, ele reforçou que serão orientadas as medidas preconizadas nos protocolos. “Quanto mais cedo iniciar o tratamento, mais certo é o sucesso. Por isso os médicos devem estar atentos aos sintomas”, disse.

Vacinação

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) planeja a antecipação do início da campanha de vacinação contra a gripe para o dia 25 de abril. “Temos a expectativa de que iremos receber cerca de 50% das doses previstas até o dia 15 deste mês. Assim, teríamos tempo hábil para a distribuição das vacinas para todos os municípios, e começar a campanha dia 25”, relatou Gabbardo. No Rio Grande do Sul, são mais de 3,5 milhões de pessoas dentro dos grupos prioritários para os quais a vacina é destinada.

Portadores de comorbidades

Devem receber a vacina pessoas com doenças respiratórias, cardíacas, com imunodeficiência, entre outras que tenham recomendação médica para isso. Mantém-se a necessidade de prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina. Pacientes atendidos na rede privada ou conveniada também devem buscar a prescrição médica com antecedência e apresentá-la nos postos de vacinação.

Tripé – vacinação, prevenção e tratamento

Ao lado da vacinação, o tratamento e a prevenção são os eixos que compõem o tripé do enfrentamento à influenza. A chamada etiqueta da gripe é uma medida simples, porém importante, para evitar a disseminação da doença. Entre os cuidados que se destacam, está a proteção da boca e nariz ao tossir e espirrar, cobrindo-os preferencialmente com a dobra do cotovelo, evitando o uso das mãos. Também ressalta-se a importância de lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou utilizando álcool em gel, assim como evitar locais com aglomeração de pessoas (escola, transporte público, centros comerciais, entre outros) se estiver com os sintomas.

Para o tratamento em tempo oportuno, a recomendação é de que ao sinal de febre, dor de garganta e dor de cabeça, nas articulações, ou muscular, a pessoa procure atendimento médico. O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos casos.

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