Geral | 17 de abril de 2013

Participantes do Grupo Paritário avaliam medidas para obter respostas do IPE

Entidades médicas unem forças e buscam apoio de autoridades para dar fim à imobilidade
Participantes do grupo paritario avaliam medidas para obter as respostas do IPE

Ocorreu na última terça-feira, 16, reunião das entidades médicas e hospitalares integrantes do Grupo Paritário do IPE. O encontro serviu para serem tomadas decisões a respeito dos próximos movimentos. É consenso de que as soluções serão obtidas apenas em caso de pressão e atitudes enérgicas, uma vez que já é conhecida a prática de procrastinação por parte do IPE.

A indignação é unânime frente à imobilidade e ao descaso da Instituição. Frente a isso, há um mês a FEHOSUL decidiu abordar o assunto diretamente com o presidente da Assembleia Legislativa do RS, deputado Pedro Westphalen, que também é médico e vice-presidente da FEHOSUL.

A evolução das tratativas com o IPE também foi buscada através do Secretário-Chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, quando ficou prometido um cronograma de ações efetivas do IPE para solucionar os assuntos pendentes. Uma posição foi prometida para o dia 8 de abril, o que não ocorreu até agora.

Em Assembleia Geral Extraordinária ocorrida na última sexta-feira (12), a Federação das Santas Casas decidiu sobre um conjunto de providências relativas ao IPE. Por outro lado, AMRIGS, CREMERS e SIMERS aguardarão até a próxima reunião das entidades (22/4) para um posicionamento em relação à CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médicos) que deveria ser implantada pelo IPE e até hoje também não ocorreu.

Os presidentes das seis entidades, hospitalares e médicas, avaliarão em conjunto as possíveis posições institucionais convergentes que, necessariamente, definirão estratégias que busquem soluções das pendências.

As entidades, preocupadas com o crescente grau de insatisfação em relação ao IPE, procuram sensibilizar as autoridades, uma vez que a tolerância dos prestadores de serviços credenciados está, cada vez mais, fragilizada.

“Creio que o movimento de reivindicação das entidades médicas e hospitalares está crescendo em  conteúdo e na perspectiva de soluções de curto prazo para os itens em pauta. Tais como: pagamento das glosas, remuneração dos medicamentos, realinhamento de preços, política de reajustes, adoção da CBHPM e suplementação ao orçamento de 2013”, salientou o diretor-executivo da FEHOSUL, Dr. Flávio Borges.

VEJA TAMBÉM