Gestão e Qualidade | 11 de abril de 2022

Hospital São Roque oferece serviço especializado em Cuidados Paliativos

"Além da parte técnica, nossa abordagem inclui espiritualidade dentre as dimensões do ser humano. A família também é parte importante no atendimento, participando ativamente nos cuidados e também sendo cuidada pela equipe multiprofissional”, descreve a enfermeira Luana Foiatto
Hospital São Roque oferece serviço especializado em Cuidados Paliativos

Com o objetivo de minimizar dores e desconforto que podem acompanhar o paciente e familiares, o Hospital São Roque (Tacchini Sistema de Saúde), montou uma equipe multiprofissional especializada em Cuidados Paliativos, que atua desde o diagnóstico da doença até a fase terminal, permitindo mais qualidade de vida aos pacientes cuja doença não tem cura. Segundo a instituição hospitalar localizada em Carlos Barbosa (RS), em 67 anos de existência, o Hospital sempre moldou seus serviços de acordo com as demandas expressadas pela comunidade do município e região.

A atuação da equipe tem o objetivo de dar uma atenção específica e contínua ao doente, sua família e entorno afetivo. Isso favorece o esclarecimento da história natural da doença em curso e do seu processo evolutivo, ao mesmo tempo em que valoriza a dignidade e a autonomia dos pacientes e representantes legais, em harmonia com os outros princípios bioéticos (beneficência, não maleficência e justiça), com o intuito de proporcionar alívio, prevenindo uma morte caótica e com grande sofrimento. A antecipação das situações de crise é uma das grandes estratégias para alcançar esse objetivo.

A equipe

Além do médico, a equipe de Cuidado Paliativo do Hospital São Roque é composta por profissionais de enfermagem, assistente social, nutricionista, fisioterapeuta, psicóloga, farmacêutica e terapeuta ocupacional. Cada membro é uma peça fundamental na engrenagem nesse processo de detectar os sofrimentos e de cuidar.

O serviço é coordenado por três especialistas em Cuidado Paliativo, formados por uma das entidades mais representativas do Brasil no assunto, o Instituto Paliar: as enfermeiras Elisangela Marques Accorsi e Luana Foiatto, bem como o médico Dr. Germano Rodolfo Hering.

Como o serviço funciona

A partir do diagnóstico dos cuidados necessários, os profissionais elaboram um plano de cuidado individual focado nas metas de cada paciente e da família em cada fase de evolução da doença. Dessa forma, a equipe discute, afina a comunicação e trabalha em conjunto para minimizar os efeitos e impactos da doença na qualidade de vida do paciente. Assim é possível garantir maior acolhimento e conforto tanto no lado espiritual quanto no biopsicossocial.

O que é Cuidado Paliativo

Segundo a definição da Organização Mundial de Saúde (OMS), “o Cuidado Paliativo é uma abordagem que promove a qualidade de vida de pacientes e seus familiares, que enfrentam doenças que ameacem a continuidade da vida, através da prevenção e alívio do sofrimento. Requer a identificação precoce, avaliação e tratamento da dor e outros problemas de natureza física, psicossocial e espiritual.”

Os cuidados paliativos devem iniciar assim que se obtém o diagnóstico. A partir desse momento, não se fala mais em terminalidade, mas em doença que ameaça a vida. Não se trabalha com o termo “impossibilidade de cura”, mas na possibilidade ou não de tratamento modificador da doença. Assim afasta-se a ideia de que “não há mais nada a fazer”.

“Além da parte técnica, nossa abordagem inclui espiritualidade dentre as dimensões do ser humano. A família também é parte importante no atendimento, participando ativamente nos cuidados e também sendo cuidada pela equipe multiprofissional”, descreve a enfermeira Luana Foiatto.

FOTO: Divulgação/HSR



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