Tecnologia e Inovação | 19 de maio de 2016

Fundos de investimento começam a mirar empresas de saúde digital

Guilherme Hummel diz que mercado brasileiro irá crescer
Hummels

Com mais de 17 anos de experiência no ambiente de Tecnologias de Informação em Comunicação em Saúde (eHealth), Guilherme Hummel, do eHealth Mentor Institute (EMI), apresentou no dia 18, informações sobre venture capital – fundo de investimento – focado na tecnologia e saúde. O EMI desenvolve aconselhamento corporativo a investidores e empresas de tecnologia do setor da saúde. A atividade é parte do “Hospitalar Digital Healthcare: ehealth – Scenarios, Trends & Investments”, que ocorre na Feira Hospitalar, em São Paulo, entre os dias 17 a 20 de maio.

Em mercados mais robustos, como o norte-americano quase 10% do total investido é direcionado ao chamado digital healthcare. Assim, como qualquer investimento, os riscos sempre existem, mas a àrea da saúde digital possui um grande potencial para crescer e entregar soluções relevantes para pessoas e organizações.

Entender demandas é importante para os empreendedores, e no mercado da saúde necessidades novas nunca deixarão de existir. A tríade inovação, investimento e risco leva em conta pesquisa de dados e muito planejamento. O campo das doenças crônicas, por exemplo, sempre será “aquecido”, já que mais de “60% dos gastos em saúde são direcionado a elas”, apresentou Hummels.

No Brasil, a tendência é receber cada vez mais investimentos, assegura Hummel. Mesmo com a crise, o mercado nacional de tecnologia da informação voltado para a saúde veio para ficar. Muitos hospitais por exemplo, ainda não aderiram ao prontuário eletrônico, o que gera uma espaço para empresas inovadoras que consigam agregar custo acessível e a entrega de soluções confiáveis. Para Hummels, os investimentos em tecnologia podem reduzir custos em até 40% ou mais.

E novas ideias como equipamentos de monitoramento do paciente, controle de medicamentos, soluções para patologias específicas e crônicas, a internet das coisas, entre outras, são tendências que chamam a atenção de investidores a procura de empresas inovadoras ou disruptivas, explicou Hummel.

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