Entenda a neuralgia pós-herpética (NPH), a sequela mais comum em pacientes de herpes zoster
A NPH causa dor aguda e por tempo prolongado e pode afetar até as ações mais simples do dia a dia dos indivíduos que sofrem com os sintomas.O herpes zoster é uma doença reconhecida pela dor. Porém, quando esta dor persiste por mais de três meses após o surgimento das erupções cutâneas causadas pela reativação do vírus varicela zoster, pode se tratar de neuralgia pós-herpética (NPH), a sequela mais frequente nos pacientes do herpes zoster. A neuralgia pós-herpética é uma complicação grave e prolongada, caracterizada por uma dor aguda nos nervos, que pode persistir por anos, afetando até 30% dos pacientes com a doença.
A incidência da neuralgia pós-herpética é bastante variável de acordo com alguns fatores de risco, sendo a idade o principal deles. As regiões mais acometidas pela NPH são a torácica e cervical, além da face e do pescoço.
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“A dor da neuralgia pós-herpética ocorre no trajeto dos nervos onde apareceram as erupções cutâneas do herpes zoster e pode ser constante ou intermitente. Os pacientes descrevem a dor como intensa e, até mesmo, incapacitante, que incomoda mesmo ao leve toque do tecido da roupa. A NPH pode diminuir dentro de alguns meses, mas também pode persistir ao longo de anos”, explica o infectologista Jessé Reis Alves, gerente médico de vacinas da GSK.
Entre os sintomas da neuralgia pós-herpética estão: dor aguda e por tempo prolongado, sensações de choque, queimação e pontadas, formigamento, sensibilidade extrema ao toque ou perda de sensibilidade e coceira. O diagnóstico da sequela deve ser realizado por um médico, que vai avaliar a intensidade da dor e o possível impacto no dia a dia do paciente.
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Há prevenção e tratamento contra o herpes zoster, que também evitam o desenvolvimento da neuralgia pós-herpética.1 O tratamento para a neuralgia deve ser prescrito por um médico, que irá avaliar o quadro de saúde de cada paciente.
“A qualidade de vida de pacientes com neuralgia pós-herpética pode ficar comprometida, com interferências na rotina e nos relacionamentos, já que a condição pode ser incapacitante. A dor pode persistir por meses ou até mesmo anos. Mas, apesar de ser a longo prazo, o tratamento desta sequela do herpes zoster é efetivo na maioria dos casos”, afirma dr. Jessé.