Entre as principais funções dos rins estão filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas, regular a pressão arterial, controlar a quantidade de sal e água do organismo e produzir hormônios. Com o intuito de promover uma campanha mundial pela saúde dos rins, na segunda quinta-feira de março é celebrado o Dia Mundial do Rim. Criada pela Sociedade Internacional de Nefrologia (ISN), a data propõe informar e conscientizar a sociedade sobre a importância do assunto e incentivar práticas saudáveis.

Este ano, a data é celebrada no dia 10 de março e a campanha tem como tema central “Educando sobre a doença renal: Dose sua creatinina + Faça seu exame de urina”. O objetivo é estimular as pessoas a se cuidarem e reduzir o impacto da doença renal em todo o mundo.

Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) indicam que a Doença Renal Crônica (DRC) se caracteriza pela lesão irreversível nos rins, mantida por três meses ou mais, afetando uma em cada 10 pessoas no mundo e com taxas crescentes atingindo a população. Estima-se que em 2040 a DRC possa ser a quinta maior causa de morte no mundo. No Brasil, o número de pacientes com essa enfermidade é crescente, sendo que, atualmente, mais de 140 mil pacientes realizam diálise (remoção das substâncias tóxicas que ficam retidas quando os rins deixam de funcionar adequadamente).

Quando diagnosticada de forma precoce, a sua progressão pode ser controlada ou retardada, na maior parte dos casos. Porém, em geral, a DRC não provoca sintomas significativos ou específicos nos estágios iniciais, fazendo com que seja fundamental o conhecimento sobre a doença.

Milton Kalil, médico nefrologista do Hospital Moinhos de Vento, destaca que a melhor maneira de detecção precoce é por meio de consultas médicas e exames laboratoriais. “A creatinina, que é um marcador de função renal, e o exame de urina são procedimentos simples e que podem ser realizados em praticamente todo o Brasil”, frisa.

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Serviço de Nefrologia do Hospital Moinhos de Vento

Sobre as consequências da DRC, Kalil comenta que após a sua instalação, se houver progressão da enfermidade, as únicas alternativas de tratamento são a diálise e, se possível, o transplante renal. “Isso ocorre quando existe um acúmulo de toxinas e líquidos que deveriam ser eliminados pelos rins e, devido à doença, não conseguem mais”, alerta.

Para que esses casos extremos não ocorram, o acesso às informações sobre a saúde do rim é essencial. No Hospital Moinhos de Vento, por exemplo, é possível receber orientações para as melhores práticas. “Possuímos um serviço que indica a dieta equilibrada, o controle da pressão arterial, da glicemia e do colesterol. Também apontamos os exercícios aeróbicos mais adequados”, explica.

O Serviço de Nefrologia do Hospital Moinhos de Vento pode ser contatado pelo telefone (51) 3314.3434.