Gestão e Qualidade | 20 de julho de 2024

Vacinação é a forma mais segura de proteção contra grande variedade de infecções

OC Vacinas dispõe de diversos imunizantes, entre os quais contra HPV e que pode ser eficaz em outras neoplasias provocadas pelo vírus.
Vacinação é a forma mais segura de proteção contra grande variedade de infecções

Ao longo dos anos, a vacinação tem se mostrado a forma mais segura de se adquirir proteção contra uma grande variedade de infecções. Essas incluem doenças conhecidas como gripe e catapora e outras não tão comuns, mas muito graves, como meningite. “Além do benefício de estar protegido contra essas enfermidades, quem se vacinou é capaz de proteger os demais através do que chamamos de imunidade coletiva ou imunidade de rebanho: quando muitas pessoas estão protegidas para uma doença, ela tem dificuldades para circular”, destaca o oncologista clínico e pesquisador Gustavo Gossling, médico da Oncoclínicas RS (Oncoclínicas&Co). “Assim, quando nos vacinamos, estamos também protegendo quem vive conosco, incluindo nossos familiares com câncer”, acrescenta.

O especialista lembra que é com o auxílio dos imunizantes que hoje estão controladas diversas doenças que causaram grandes problemas de saúde pública no passado, incluindo sarampo, coqueluche, rubéola e mesmo a COVID-19 e a gripe. “É também uma vacina que nos auxiliará a reduzir muito a incidência de câncer de colo de útero: a vacina do HPV”, comenta.


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Gustavo Gossling ressalta que durante o último congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), em junho, em Chicago (EUA), novos dados foram apresentados fortalecendo ainda mais a certeza sobre a capacidade desta vacina de prevenir casos de câncer que são relacionados ao HPV (Papilomavírus Humano). O estudo mostrou que, principalmente nos homens, o imunizante também é eficaz na prevenção de tumores de cabeça e pescoço. A pesquisa analisou indicadores de aproximadamente 5,5 milhões de pessoas, sendo que cerca de 950 mil tinham recebido a vacina do HPV entre 2006 e 2008. Os homens vacinados apresentaram um risco 56% menor deste tipo de neoplasia.

“Isso significa que, fazendo cumprir o nosso esquema vacinal, veremos uma redução desses cânceres no futuro, em especial na geração dos nossos filhos e netos, que está sendo vacinada com idade entre nove e 14 anos”, destaca o oncologista. A OC Vacinas, em Porto Alegre (Rua Olavo Bilac, 805 – Bairro Azenha), tem um portfólio que inclui imunização contra HPV; Influenza Tetravalente; Herpes Zoster; Pneumocócica 13; Hepatite A infantil; ACWY; Infarix Penta; Refortrix; Meningocócica B; Febre Amarela; Infarix Hexa; Rotavírus Humano e Hepatite B infantil.

A vacina contra o HPV também está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos na faixa de nove a 14 anos. Para grupos específicos, como os indivíduos que vivem com HIV/Aids, pessoas submetidas a transplantes de órgãos sólidos/medula óssea e pacientes oncológicos, a faixa etária é mais ampla (nove a 45 anos para mulheres, e nove a 26 anos para homens). Para os casos de imunossupressão é necessário apresentar prescrição médica.

Pacientes oncológicos

Gustavo Gossling afirma que o paciente oncológico é considerado de alto risco para as infecções imunopreveníveis e, portanto, é altamente recomendado que atualize seu calendário vacinal. “Mas é importante atentar para o momento em que estas vacinas serão feitas”. Os imunizantes com microrganismos inativados que são atualizadas sazonalmente, como a da COVID-19 e do Influenza, podem ser realizados mesmo durante o tratamento.


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Já as de microrganismos inativados que não necessitam atualização, como a vacina para o pneumococo, também podem ser aplicadas enquanto a pessoa está se tratando, mas quando houver possibilidade de planejar o melhor momento, devem ser realizadas até duas semanas antes dessa fase. No entanto, vacinas com microrganismos vivos atenuados não devem ser feitas durante o tratamento. Isso inclui as imunizações para febre amarela, a tríplice viral e a vacina da dengue, por exemplo. “Para estas, é importante realizar a vacinação quatro ou mais semanas antes do início do tratamento, ou após pelo menos três meses do término do mesmo”, orienta.

 

 

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