Gestão e Qualidade | 23 de julho de 2013

Torelly faz análise da situação das emergências em Porto Alegre

Vice-presidente do Sindihospa acredita que protocolos devam ser entendidos também pelos pacientes
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Nesta terça-feira, 23, o vice-presidente do Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa), Fernando Torelly, falou à Rádio Gaúcha sobre os procedimentos das emergências de instituições públicas e particulares. Segundo ele muitos problemas, como a demora no atendimento, poderiam ser evitados com o entendimento de que a emergência deveria ser utilizada somente em casos de maior gravidade.

” Tu tens um paciente menos grave e um mais grave, tu não atende por ordem de chegada, atende por ordem de gravidade”, salientou Torelly, que também admitiu a necessidade de mil novos leitos na Capital.

A classificação do quadro clínico é feito na chegada ao hospital, quando é feito um atendimento prévio que determina a gravidade do estado de saúde, através de protocolos como o de Manchester, que categoriza os pacientes utilizando cores de acordo com a gravidade. Na avaliação do dirigente  do Sindihospa, os casos de pouca gravidade deveriam ser encaminhados para clínicas e consultórios, para otimizar o tempo até o atendimento. Nos casos de hospitais públicos, a sugestão seria encaminhar o paciente para uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Unidade de Pronto-Atendimento. Este ano o Hospital de Clínicas, por exemplo, adotou o protocolo, e chega a disponibilizar táxi para o paciente que não necessita de um atendimento de urgência, encaminhado-o para a UBS mais próxima.

Torelly, que igualmente é Superintendente Executivo do Hospital Moinhos de Vento, salientou que o gargalo das emergências se deve em função da diminuição do número de leitos nos últimos anos – em torno de 11% , e o aumento anual na ordem de 4%, desde 2007,  de novos clientes de planos de saúde.  Mesmos assim destacou que os hospitais de Porta Alegre estão investindo fortemente na abertura de novos leitos e ampliação da capacidade instalada,  buscando atender a população com ainda melhores índices de resolutividade.

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