Tecnologia e Inovação | 23 de janeiro de 2020

Marcapasso Fisiológico: uma nova forma de estimular o coração

O Hospital Mãe de Deus vem sendo um percursor na técnica
Marcapasso Fisiológico uma nova forma de estimular o coração

Com o passar do tempo, a tecnologia do marcapasso evoluiu rapidamente, as baterias que antigamente duravam apenas meses, agora podem durar mais de 10 anos, o tamanho dos dispositivos diminuiu, assim como os materiais utilizados. Entretanto, nenhum marcapasso foi capaz de estimular com a perfeição da natureza, assim muitos pacientes acabam desenvolvendo doenças como a insuficiência cardíaca, pela contração não natural gerada pelo marcapasso.

Recentemente, essa história vem sendo modificada, ao invés de estimular o coração diretamente no músculo cardíaco, porque não utilizar a própria natureza para estimular com perfeição o coração? Surge o marcapasso fisiológico.


“O conceito é simples, implantar o eletrodo (fio do marcapasso) direto no sistema de condução cardíaco, utilizando a ampla rede do sistema de condução natural para propiciar uma estimulação fisiológica do músculo cardíaco. A ideia, já existia desde os anos 70; porém, não havia tecnologia para isso. Mais recentemente estudos foram sendo realizados e, provavelmente, essa será a forma moderna de estimular o coração.”, destaca Dr. Eduardo Bartholomay, Cardiologista do Instituto de Medicina Vascular Mãe de Deus

O Hospital Mãe de Deus vem sendo um percursor na técnica, tendo uma das maiores séries da América Latina nesse tipo de procedimento. “Mais de 60 casos foram realizados e os resultados são entusiasmantes, sendo que a maior parte dos dispositivos atualmente são implantados com essa técnica”, completa Bartholomay.


Custo

Quando falamos de novas técnicas cirúrgicas e tecnologias, automaticamente a palavra custo se acrescenta à formula. Porém, Segundo o Hospital Mãe de Deus, o marcapasso fisiológico tem um custo semelhante ao marcapasso normal e custa cerca de 400% menos que um ressincronizador cardíaco, dispositivo que melhor simulava a estimulação fisiológica, agora obtida com maior perfeição.

Eduardo Bartholomay

Eduardo Bartholomay

 

Com informações Hospital Mãe de Deus. Edição SS. 

VEJA TAMBÉM