Empregabilidade e Aperfeiçoamento, Tecnologia e Inovação | 25 de abril de 2018

Johnson & Johnson apresenta moderno Instituto de Educação Médica Continuada em São Paulo

Brasil é um dos primeiros a receber o equipamento de realidade virtual VR Attune 
Johnson & Johnson apresenta moderno Instituto de Educação Médica Continuada em São Paulo

A Johnson & Johnson apresentou no dia 24, em São Paulo, o Johnson & Johnson Institute (JJI), centro de educação médica continuada, equipado com tecnologia de última geração para oferecer treinamento em procedimentos cirúrgicos inovadores. O JJI tem o objetivo de apoiar profissionais da saúde a melhorarem seus resultados e terem acesso a técnicas avançadas, pouco disponíveis nos programas de residência médica e em alguns hospitais, principalmente fora dos grandes centros. A atividade contou com a presença de jornalistas de todo o Brasil.

O espaço conta com mais de 3,5 mil m² faz parte do investimento em capacitação e aprimoramento em inovações tecnológicas para médicos, cirurgiões, enfermeiros e outros profissionais da saúde. E já conta com a solução de realidade virtual VR Attune, sendo um dos primeiros a países a disponibilizar a ferramenta.

JJI_sp

 

O Centro de Treinamento – originalmente lançado em 2010 – passa a reunir tecnologias e inovações de diversas divisões do grupo J&J, ampliando o escopo de abordagens e práticas, e passando a chamar-se Johnson & Johnson Institute. O portfólio de cursos prevê mais de 250 programas em mais de 20 especialidades médicas e cirúrgicas, entre elas, procedimentos de cirurgia bariátrica e metabólica, câncer colorretal, osteoporose e osteoartrite, eletrofisiologia e endometriose.

Segundo Sandra Humbles, vice-presidente global do JJI, “o futuro já chegou. Estamos oferecendo possibilidades infinitas com mais esta unidade. Estou muito orgulhosa da nossa equipe no Brasil”. A executiva defendeu o compromisso que todo profissional da saúde precisa ter, com foco no mais importante: o paciente. “ [os profissionais de saúde] Precisam estar 100% orientados a oferecer o melhor tratamento para a recuperação do paciente. A educação continuada e o domínio das novas ferramentas tecnológicas são componentes indispensáveis nesta missão”.

Sandra Humbles vice-presidente global da JJI

Sandra Humbles vice-presidente global JJI

 

Compartilhamento de informações

O Johnson & Johnson Institute de São Paulo passa a integrar uma rede global de compartilhamento de informação e conhecimento, unindo-se a outros Centros de Treinamento mundiais para disponibilizar tecnologias internacionais aos profissionais do Brasil e da América Latina.

Com 26 unidades estratégicas localizadas em 3 continentes – Europa, Ásia, América (do Norte e do Sul), a J&J detém um robusto sistema global de intercâmbio de conhecimento e capacitação, e, por meio do JJI, localizado em São Paulo, oferece um ambiente com tecnologia de última geração para a condução de programas ministrados por médicos cirurgiões, clínicos e enfermeiros de renome no mercado.

Espaço para treinamento do JJI

Espaço para treinamento do JJI

 

A unidade de São Paulo possui sete salas de conferência subdivisíveis, um laboratório de simulação, quatro laboratórios de procedimentos (com sete estações cirúrgicas) e um auditório para 126 pessoas. Na América Latina, há ainda salas de inovação no Rio de Janeiro (RJ), Buenos Aires (Argentina), Bogotá (Colômbia), Cidade do México (México), Santiago (Chile) e centros-satélites, como o de Recife (PE). Nesses espaços, cerca de 25 mil profissionais da saúde receberam treinamento e capacitação em novas tecnologias no ano de 2017.

Programa CARE

“Além de ser um centro de referência com toda a infraestrutura física e tecnológica para o ensino prático de procedimentos cirúrgicos e ambulatoriais de última geração, o JJI cumpre o papel de oferecer acesso à educação continuada para locais distantes dos grandes centros por meio do programa Care For the Box, que oferece cursos modulares em que é possível transportar um kit de estações cirúrgicas e simulador para cursos fora do Instituto, em qualquer lugar do país”, explica Elisabete Murata, líder de Educação para América Latina. “As barreiras que muitos profissionais enfrentam para manterem-se atualizados com as inovações refletem diretamente na dificuldade de acesso da população a essas práticas cirúrgicas mais modernas, seguras e menos invasivas. Queremos contribuir para diminuir essas disparidades, mantendo nosso comprometimento com o investimento em qualidade nos atendimentos de saúde”, completa Murata.

Elisabete Murata líder de Educação para América Latina

Elisabete Murata líder de Educação para América Latina

 

A importância da educação continuada

Apenas para citar um exemplo, o número de cirurgias bariátricas no Brasil aumentou 14,1% na rede pública e 2,5% na rede privada em 2017, em relação ao ano anterior, atingindo um total de 101.813 procedimentos, segundo dados do SUS (Sistema Único de Saúde) e da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Isso pode ter-se dado tanto pelo aumento dos casos de obesidade no país como pela mudança no protocolo para cirurgias, desde que aumentou o número de doenças associadas à obesidade. Dados como esses revelam a importância de preparar cada vez mais e melhor os profissionais da saúde para atender a uma demanda crescente, e aplica-se também a outros tipos de intervenções cirúrgicas, que contam com técnicas minimamente invasivas e procedimentos de alta tecnologia.

Brasil, Argentina, Colômbia, Chile e México estão entre os 20 países que têm o maior número de cirurgias bariátricas no mundo, de acordo com pesquisa da Nexo, atualizada em 2017. O intercâmbio de conhecimento entre esses países por meio do JJI-SP pode influenciar de forma relevante o número de profissionais capacitados para essas tecnologias, a médio prazo.

J&J_Infografico

 

Procedimentos minimamente invasivos

Por meio dos programas de educação médica continuada, a J&J já capacitou milhares de profissionais do Brasil e do mundo, e a maior expressão desses resultados está na possibilidade de proporcionar ao paciente um resultado cirúrgico capaz de gerar uma recuperação mais rápida, com intervenção menos invasiva e com melhora na qualidade de vida.

Assim foi com o ex-goleiro da Chapecoense Jakson Follmann, hoje com 26 anos, que em 2016, após sobreviver ao desastre com o avião que transportava todo o time em direção à Colômbia, foi submetido a uma amputação da perna direita, abaixo do joelho – ainda naquele país – e a uma fixação da segunda vértebra cervical. A lesão na vértebra, de grande risco, que poderia deixá-lo tetraplégico ou até levá-lo a óbito, foi corrigida por meio de uma pequena incisão frontal e a utilização de tomografia computadorizada intraoperatória para visualização, em tempo real, da colocação de um parafuso fixador (DePuy Synthes da J&J Medical Devices) para corrigir a fratura.

Elisabete Murata, Jakson Follmann, Alexandre Sadao, Sandra Humbles e Christiane Pelajo

Elisabete Murata, Jakson Follmann, Alexandre Sadao, Sandra Humbles e Christiane Pelajo

 

Jakson Follmann participou da cerimônia de apresentação à imprensa do Johnson & Johnson Institute de São Paulo e do painel sobre Educação e Tecnologia para Medicina do Futuro, com o médico Dr. Alexandre Sadao (Hospital Israelita Albert Einstein) – que fez parte da equipe que o operou. Follmann compartilhou sua experiência sobre a recuperação e a qualidade de vida a que teve acesso também graças às avançadas técnicas cirúrgicas às quais foi submetido.

“ Realmente eu vejo que a tecnologia foi muito importante para eu estar em pé hoje. Na cirurgia realizada pelo Dr. Sadao, senti bem menos dores do que em outras que realizei. E via no semblante dos médicos que era uma fratura muito grave. Mas me chamou a atenção a segurança da equipe médica ao me detalhar como seria feita a cirurgia. E claro, a quantidade de equipamentos, monitores e pessoas envolvidas. Vendo ao meu redor sentia que ia dar tudo certo e que estaria em boas mãos” detalhou Follmann.

Alexandre Sudao explicou que “uma parcela muito pequena de cirurgiões no Brasil possui conhecimento das técnicas minimamente invasivas. Elas oferecem menos tempo de recuperação para o paciente, um pouco daquilo que o Follmann detalhou em relação a passar confiança para pacientes e à própria equipe de profissionais envolvidos”.

A educação dos residentes e dos cirurgiões, segundo o Dr. Sadao, deve ser feita de uma forma mais intuitiva e tecnológica hoje. “Os novos cirurgiões pensam e aprendem de forma diferente. Os millennials [termo utilizado para indicar aqueles que nasceram por volta de 1980 a 1990, a chamada ‘Geração Y’] precisam de uma educação multiplataforma, intuitiva, divertida, com uso de simuladores, como a ferramenta de realidade virtual que vocês verão a seguir na visita guiada”.

Jornalista Christiane Pelajo testa o equipamento de realidade virtual VR Attune

Jornalista Christiane Pelajo testa o equipamento de realidade virtual VR Attune

 

Brasil é um dos primeiros a receber o VR Attune

Na visita guiada, os jornalistas puderam testar a VR Attune, uma ferramenta de realidade virtual aumentada inspirada na tecnologia dos videogames. O Brasil está sendo um dos primeiros países a receber o equipamento, como parte da estratégia de expansão geográfica da companhia para essa tecnologiaEla proporciona recursos modernos e de grande interatividade para proporcionar a médicos residentes e também aos mais experientes uma possibilidade de treinamento para procedimentos cirúrgicos que os aproximem o máximo possível de um ambiente real.

Composta por um notebook, óculos de realidade virtual aumentada e manoplas, a VR Attune é uma novidade mundial como ferramenta de treinamento cirúrgico. O equipamento estará disponível permanentemente para treinamentos do Johnson & Johnson Institute, e novas unidades devem chegar ao país até o meio do ano para serem disponibilizadas para capacitação em localidades fora do instituto.

Jornalistas puderam testar a tecnologia de realidade virtual na J&J Institute

Jornalistas puderam testar a tecnologia de realidade virtual na J&J Institute

 

Treinamento de cirurgias para colocação de próteses de joelho

Esse primeiro modelo do VR Attune disponibiliza o treinamento de cirurgias para colocação de próteses de joelho, desde a entrada no centro cirúrgico até o fim do procedimento, possibilitando também a simulação de eventuais complicações. Ao iniciar o programa, o profissional em treinamento tem a oportunidade de experimentar a sensação de pegar os instrumentos, utilizando as manoplas, encaixar e desencaixar peças acessórias e realizar as cirurgias propostas no paciente virtual, que terá suas funções vitais monitoradas por aparelhos, como se estivesse em um centro cirúrgico real.

“Esse é um grande avanço no campo do treinamento cirúrgico, podendo contribuir de maneira significativa para a expansão da capacitação de profissionais da saúde”, pontuou Fernanda Abi Jaudi, líder do Johnson & Johnson Institute da América Latina.

Ambiente interno do JJI, em São Paulo

Ambiente interno do JJI, em São Paulo

 

Já está disponível também o módulo de Abordagem Anterior do Quadril e estão sendo desenvolvidos outros procedimentos cirúrgicos. A intenção da empresa é oferecer o maior número possível de simulações, apostando na alta tecnologia para reafirmar seu compromisso de investimento em educação médica continuada, capacitando o maior número de profissionais possível como forma de facilitar o acesso da população a mais qualidade de atendimento no sistema de saúde.

Sobre o Instituto Johnson & Johnson

O Instituto Johnson & Johnson educa mais de 125.000 profissionais da saúde por ano ao redor do mundo. Os esforços em educação se espalham por 26 locais e módulos on-line, englobando uma variedade de especialidades, incluindo oncologia cirúrgica, cardiologia e eletrofisiologia, obesidade, doenças oftalmológicas e ortopédicas. Para saber mais, visite www.jnjinstitute.com.

Soluções da Johnson & Johnson Medical Devices foram apresentadas

Soluções da Johnson & Johnson Medical Devices foram apresentadas

 

O portal Setor Saúde visitou o Instituto a convite da  Johnson & Johnson. 

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