Na estufa de 100 metros quadrados, alface roxa, crespa e americana, couve, rúcula, salsa nativa, salsão, tomilho, manjericão e alecrim. Produtos cultivados sem defensivos agrícolas, adubados apenas com compostagem das sobras de vegetais utilizados no refeitório do Hospital Moinhos de Vento, e irrigados com água da chuva, captada por uma cisterna. Na área central de Porto Alegre, a instituição inaugurou uma estrutura agrícola para ações de educação ambiental de colaboradores e para instituições de ensino público e privadas.

O objetivo da implantação da estufa é estimular práticas de preservação ambiental aliadas ao consumo de produtos mais saudáveis. O gestor ambiental Rogério Almeida da Silva explica que os resíduos vegetais do refeitório do hospital, que seriam destinadas a um aterro sanitário, são reaproveitados para produção de compostagem natural. Esse insumo é utilizado no cultivo de hortaliças que serão destinadas ao preparo de alimentos na cozinha da instituição, completando o ciclo sustentável.

Árvores nativas frutíferas encaminhadas para escolas

No local, crianças e adultos irão aprender como é feita a compostagem e o cultivo das hortaliças. Nas ações de educação ambiental, também será feito o plantio de sementes de árvores nativas frutíferas. Estas árvores, quando tiverem o tamanho ideal para o plantio no solo, serão encaminhadas para as escolas, ou plantadas na área externa do Hospital Moinhos.

A inauguração da estufa agrícola, na segunda-feira (29), contou também com a presença do superintendente executivo, Mohamed Parrini, e do superintendente administrativo, Evandro Moraes. A atividade encerrou a programação do Mês do Meio Ambiente. A estrutura foi construída em parceria com a Empresa Xaxim, Jardins e Paisagismo.

Oficinas de compostagem

Além da inauguração da estufa, outras iniciativas foram realizadas pelo Hospital Moinhos durante o mês do meio ambiente. Na segunda-feira (15), por exemplo, lideranças e gestores da instituição participaram de uma aula de compostagem e produção de vasos artesanais com latas de leite e suplementos especiais utilizados na alimentação dos pacientes. Além da prática de compostagem, foram abordados temas como descarte e destinação correta dos resíduos e a capacidade de transformação desses materiais. As oficinas são direcionadas aos colaboradores da instituição e acontecem respeitando todas as normas de distanciamento social e prevenção à COVID-19.