Gestão e Qualidade, Tecnologia e Inovação | 6 de setembro de 2023

Hospital Mãe de Deus realiza procedimento inovador para pacientes com tumores malignos no fígado

A radioembolização hepática com ítrio-90 pode levar à uma redução parcial do volume do tumor, em alguns casos permitindo a sua remoção por cirurgia depois de finalizada.
Hospital Mãe de Deus realiza procedimento inovador para pacientes com tumores malignos no fígado

O Centro de Terapia Endovascular, junto aos setores de Medicina Nuclear e Radiologia Intervencionista do Hospital Mãe de Deus (HMD), realizou a primeira radioembolização hepática com ítrio-90 (isótopo do ítrio) do Rio Grande do Sul. O procedimento é indicado para pacientes com tumores malignos no fígado avançados e refratários aos tratamentos convencionais como o hepatocarcinoma, o colangiocarcinoma e as metástases hepáticas de tumores malignos.


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Neoplasia muito rara de fígado que não mostrava resposta à quimioterapia ou à imunoterapia

O primeiro caso realizado foi em um paciente que apresentava uma neoplasia muito rara de fígado que não mostrava resposta à quimioterapia ou à imunoterapia. O paciente teve alta no mesmo dia e está em casa, sem nenhum sintoma ou efeito colateral, e será acompanhado por uma equipe composta por oncologista, médicos nucleares, físicos e radiologistas intervencionistas.

A radioembolização hepática com ítrio-90 pode levar à uma redução parcial do volume do tumor, em alguns casos permitindo a sua remoção por cirurgia depois de finalizada. No entanto, há relatos de resposta completa com desaparecimento dos tumores. A terapia é minimamente invasiva, na qual se utiliza um cateter para administrar minúsculas esferas radioativas nos vasos sanguíneos que conduzem o sangue diretamente ao tumor. Isto permite aos médicos tratar tumores que não são acessíveis através de cirurgia convencional ou tratamentos de radiação.


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Ampliando as chances de cura

O procedimento pioneiro poderá propiciar expectativas a milhares de pacientes cujos tratamentos convencionais falharam, podendo acrescentar em tempo de sobrevida e ampliando as chances de cura.

O procedimento foi realizado pelos seguintes profissionais: os radiologistas intervencionistas Rafael Cardoso de Melo e Guilherme de Araújo Gomes, as médicas nucleares Clarice Sprinz e Ana Amélia Raupp, o radiologista Henrique Abreu e a física médica Luciane Boanova.

 



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