O governo do Estado do RS, liderado pelo vice-governador José Paulo Cairoli e pelo secretário estadual da Saúde, Francisco Paz, convocou reunião urgente do Gabinete de Crise, instituído pelo governo do Estado para monitorar os impactos da paralisação dos caminhoneiros no Rio Grande do Sul, com representantes do segmento da saúde. Um plano específico voltado a liberar os insumos de saúde indispensáveis para o tratamento de pacientes, em hospitais, clínicas e centros de saúde foi instituído. A reunião teve como pauta o transporte de remédios, alimentos perecíveis, água, oxigênio, insumos de hemodiálise e outros bens essenciais.  A Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do RS (FEHOSUL), Sociedade Gaúcha de Nefrologia, Hemocentro, representantes da Secretaria Estadual de Saúde e da Saúde de Porto Alegre, e outras entidades, participaram da atividade.

O presidente da FEHOSUL destaca os principais pontos. “A situação começa a ficar insustentável. Acertamos junto ao governo ações com o apoio da Brigada Militar e do Exército para identificar a localização dos caminhões com carga de insumos de uso para a saúde. Se o caminhoneiro não quiser dirigir o caminhão, as forças nacionais e estaduais de segurança levarão o caminhão e sua carga ao seu destino. Não é possível termos pacientes necessitados de medicamentos e materiais, indispensáveis à sua saúde, com risco de vida, sem atendimento”, explicou Allgayer.

A FEHOSUL disponibiliza um canal para que seus filiados informem as demandas de materiais, e se possível, junto com ao distribuidor, a localização exata dos veículos. O email é gestaocrise@fehosul.org.br