Gestão e Qualidade | 15 de outubro de 2012

Empresas de saúde estão com ações em alta

Venda da Amil aqueceu ainda mais o setor que está vivendo momento de fusões e aquisições
Empresas de saúde estão com ações em alta

Na última semana o mercado financeiro e de saúde foi surpreendido pela confirmação da venda da Amil à americana UnitedHealth Group por quase R$ 10 milhões. Agora, nos últimos dias, a especulação está em torno da possibilidade do ex-dono da Amil, o médico Edson Bueno, colocar à venda os 12% das ações que tem da Dasa. Se somar com os papéis que sua ex-mulher tem, juntos, o ex-casal soma 23% de participação no grupo Dasa, que tem uma operação no mercado gaúcho.

Outra empresa que tem a preferência no mercado de ações é o Grupo Fleury, que está em constante alta na Bolsa de Valores. Recentemente o laboratório – que também tem operações na capital de nosso Estado – anunciou a compra de unidades da Papaiz, laboratório de diagnóstico por imagem no segmento odontológico.

Amil

A venda da Amil ainda vai render ao mercado brasileiro muito assunto pelas próximas semanas. A aquisição da Amil pela UnitedHealth Group, embora ainda dependa de uma análise da Agência Nacional de Saúde suplementar, é considerada a principal já feita no setor saúde no Brasil. O novo proprietário da Amil é a maior operadora de saúde dos Estados Unidos – um mercado diferente do brasileiro, com menos empresas e mais beneficiários.

Atualmente, no Brasil, cerca de 25% da população são usuários de planos de saúde, enquanto que nos Estados Unidos esse número representa 78% da população. Só a UnitedHealth Group, detém, aproximadamente, 70 milhões de usuários americanos em sua carteira de beneficiários.

Outra relevante diferença do mercado brasileiro para o americano é a quantidade de operadoras de planos de saúde. Enquanto no Brasil são cerca de 1,6 mil ativas, nos Estados Unidos esse número é 3,6 vezes menor, 434 empresas, ou seja, é um mercado altamente concentrado.

 

VEJA TAMBÉM