Gestão e Qualidade | 2 de dezembro de 2016

Emergência do Hospital de Clínicas modifica fluxo de atendimento para garantir qualidade e segurança

Setor será fechado para novos pacientes quando atingir 80 internações
HCPA abre período de inscrições de trabalhos

A Emergência do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) passou a adotar um novo fluxo. Para garantir a segurança e qualidade no atendimento, quando é atingida a marca de 80 pessoas no local, é acionado o Plano de Contingência. Isso significa que o setor é fechado para novos pacientes, até que o patamar de segurança volte a ser alcançado.

Como a Emergência é de alta complexidade e atende doentes com complicações graves, essa medida dá uma margem para receber casos trazidos pelo SAMU e outras situações de risco iminente, sem ultrapassar cem internados.

O HCPA também está desenvolvendo diversas ações para otimizar os fluxos internos, tanto no sentido de transferir pacientes para leitos em unidades de internação e Centro de Tratamento Intensivo (CTI) quanto no de evitar que áreas como o Ambulatório do próprio hospital encaminhem para a Emergência casos que não se enquadrem em seu perfil de atendimento.

O setor, com 41 leitos para adultos e nove pediátricos, usualmente atende muito além da capacidade instalada. Segundo nota da instituição, nos últimos meses os níveis se mantiveram permanentemente três ou quatro vezes acima do limite, criando situações de risco para doentes e profissionais. A Administração Central do Clínicas apela à população que, nas situações de maior simplicidade, procure os locais adequados, como postos de saúde ou Unidades de Pronto-atendimento.

“Somos um dos hospitais melhor estruturados para cuidar de casos complexos, e corremos o risco de prejudicar o atendimento a estes se continuarmos absorvendo uma demanda muito maior do que a capacidade”, ressalta a vice-presidente médica do hospital, Nadine Clausell. No dia 1º de dezembro, o setor já atuou sob o Plano de Contingência, pois contava com com 86 pessoas em atendimento. De acordo com a nova sistemática, o setor será reaberto para novos pacientes assim que o número de doentes atingir o patamar de segurança.

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