Cresce 30% a procura por exames para monitoramento de câncer de próstata na região Sul do Brasil
De acordo com a Dasa, resultados que apresentaram anomalias e demandam mais investigações também registrou aumento, alcançando 23% em todas as unidades da rede na comparação entre 2022 e 2023.
Levantamento realizado pela Dasa identificou que, em 2023, aumentou em 7% o número de homens que buscaram as unidades da empresa para realizar exames PSA (Antígeno Prostático Específico), teste utilizado para diagnóstico, monitorização e controle da evolução do câncer de próstata.
O dado considera todas as mais de mil unidades diagnósticas da Dasa em relação ao mesmo período do ano passado (janeiro a outubro). No recorte por regiões, o incremento chega a 30% na região Sul, 12% no Centro-Oeste, 11% no Nordeste, 5% no Rio de Janeiro e 2% em São Paulo. No laboratório Alta, marca premium de diagnóstico da rede, o aumento da procura foi de 29%. “O aumento da procura é uma ótima notícia em termos de prevenção. É um sinal de que os homens estão se cuidando”, comemora dr. Gustavo Fernandes (foto), Diretor da Dasa Oncologia.
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O levantamento da Dasa também revela o aumento do número de exames que apontaram resultados anômalos – que indicam risco maior para a doença e exigem procedimentos complementares para a confirmação do diagnóstico, como a biópsia retal diagnóstica.
Em 2023, o número de resultados anômalos foi 23% maior do que no ano passado. No recorte por regiões, o Sul registrou o maior aumento, 58%, seguido do Rio de Janeiro, com 33%. O Centro-Oeste registrou aumento de 28%; o Nordeste, 25% e São Paulo, 4%.
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“O maior número de resultados anômalos do PSA está ligado, proporcionalmente, ao aumento do volume de testes, mas também à aplicação de nossos modelos de NLP (Natural Language Processing, um modelo de Inteligência Artificial) nos laudos, que nos ajudam a mapear e identificar os casos com ainda mais eficiência, acelerando a jornada de cuidado ao permitir um eventual diagnóstico positivo mais rapidamente. Desta forma, pode-se antecipar o início de um tratamento, quando necessário”, explica o dr. Felipe Kitamura, Diretor de Inovação Aplicada e IA da Dasa.
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A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) recomenda que homens a partir de 50 anos de idade procurem um urologista para avaliação individualizada do câncer de próstata. Negros ou homens com parentes de primeiro grau com histórico da doença devem começar o monitoramento antes, aos 45 anos. Em geral, os exames devem ser feitos anualmente, mas o médico pode prescrever outra periodicidade, conforme a avaliação do paciente.
“Estes exames são importantes para fazer a triagem e investigação de potenciais patologias da próstata, inclusive o câncer. A apuração posterior dos laudos que apresentam resultados divergentes ou anômalos é fundamental para o cuidado da saúde masculina”, afirma dr. Fernandes.
No Rio Grande do Sul, exames PSA podem ser realizados nas unidades do laboratório Exame. O agendamento poderá ser realizado pelo telefone, nos números (51) 3086-7600 e (51) 9 9351-1925.