Gestão e Qualidade | 29 de julho de 2021

Cinco hospitais se unem e criam grupo de R$ 1,2 bilhão em Goiás

Ela Maternidade, Hospital dos Acidentados, Hospital da Criança, Hospital do Coração e Hospital Santa Mônica formarão o G500
Cinco hospitais se unem e criam grupo de R$ 1,2 bilhão em Goiás

Diante do risco cada vez maior de perder espaço e competividade, hospitais com atuação localizada e que atuam de forma isolada, têm buscado alternativas frente ao poderio econômico e o assédio externo das grandes redes integradas de saúde. Em Goiás, cinco hospitais privados de Goiânia divulgaram nesta quarta-feira (28), que estão colocando em prática uma união que resultará na formação de um grupo denominado G500 (referente ao número de leitos dos cinco hospitais)O objetivo é criar o maior grupo do setor de saúde no Estado do Centro Oeste, com valor de mercado na ordem de R$ 1,2 bilhão.

“Fortalecer o grupo, ter ganhos de escala, ampliar a capacidade de atendimento de cinco grupos e no sentido de criar condições para o exercício da medicina de melhor qualidade ao cliente”, explicou Clidenor Gomes Filho, nomeado para ser o presidente do grupo G500. “Não é uma união defensiva. Não estamos nos unindo para nos proteger do assédio, mas para nos fortalecer e nos desenvolver”, afirmou Clidenor.

A fusão compreende os seguintes hospitais: Ela Maternidade, Hospital dos Acidentados, Hospital da Criança, Hospital do Coração e Hospital Santa Mônica. A estimativa é que os investimentos iniciais ultrapassem R$ 100 milhões durante o processo de integração. A ideia também é expandir os serviços.

O anúncio do G500 surge menos de 60 dias do início oficial das operações do Hospital Israelita Albert Einstein – Unidade Goiânia, no começo de junho deste ano. A unidade é a primeira do hospital fora de São Paulo.

Próximos meses

“No primeiro momento, vamos continuar atendendo com sempre. Ao longo dos próximos meses, vamos poder oferecer melhorias que ainda estão em fase de identificação. Todas as cinco marcas são fortes, vai ser um processo paulatino de fortalecimento da nova marca e depois vem todo um processo para consolidação que será conduzido oportunamente e ao longo do tempo”, reforça Clidenor.

O primeiro investimento prático do grupo foi a contratação de uma consultoria especializada para avaliar a situação de cada um dos hospitais. A auditoria (Due Diligence) deve ser concluída até setembro. “Vamos precisar desembolsar cerca de R$ 100 milhões nos próximos meses e estamos na fase de identificação de quais são as prioridades, o que deve ser coberto primeiro. Mas, sabemos que dentro de um período curto de um a dois anos teremos condições de ampliar em 30% da nossa capacidade de atendimento. Atrás dessa expansão vão aparecer novas oportunidades de emprego e novos leitos, enfim, toda consequência da expansão”, destacou.

Com informações portal Sagres e Jornal Opção. Edição SS.

 



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