Política | 6 de agosto de 2014

Aplicação dos 12% na saúde é questionada

Fehosul esteve presente na avaliação do Relatório de Gestão do governo Estadual
Comissao saúde

Na apresentação do Relatório de Gestão do 1º Quadrimestre de 2014, na manhã desta quarta-feira, dia 6, na Comissão de Saúde e Meio Ambiente, um dos pontos de maior discussão foi a questão do uso dos gastos do Ipe-Saúde para fechar a conta dos 12% exigidos por lei que devem ser aplicados pelos governos estaduais na Saúde.

No encontro o deputado Daniel Bordignon (PT), da base governista, defendeu o Executivo das críticas, “Quem é atendido pelo IPE-Saúde desafoga o SUS”, afirmou, também reclamando a aprovação das contas do governo pelo Tribunal de Contas do Estado sobre essa questão. Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado, Cláudio Augustin, o percentual real de aplicação de recursos estaduais na saúde estaria em torno de 8%.

Presente ao encontro, representando a FEHOSUL, o assessor da presidência Alcides Pozzobon, fez menção a necessidade de uma maior transparência das contas de como o governo chegou à marca dos 12%, lembrando ainda que o funcionalismo é descontado de seu salário mensalmente, em 3,1%, para contribuir para o plano de saúde do IPERGS. Desse modo, “quem paga pelo serviço não é o governo. Além disto, em muitas ocasiões, o beneficiário do plano tem que arcar com parte da consulta e exames (copagamento) pagando diretamente para o médico ou outro prestador de serviços.” lembrou Pozzobon, também contrário ao sistema adotado pelo governo gaúcho.

Participaram da atividade o presidente do Conselho Estadual de Saúde, Paulo Humberto e os deputados Luis Fernando Mainardi e Aldacir Oliboni (PT), Gilberto Capoani e Maria Helena Sartori (PMDB), Dr. Basegio (PDT), Pedro Westphalen (PP) e Pedro Pereira (PSDB).

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