Estatísticas e Análises | 3 de abril de 2018

ANVISA aprova dois novos medicamentos para psoríase

Doença que provoca inflamações na pele afeta 1,5% da população brasileira
ANVISA aprova dois novos medicamentos para psoríase

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) aprovou duas novas opções de medicamentos para tratamento de psoríase, o Tremfya (guselcumabe) e o Otezla (apremilaste). A doença, que provoca inflamações na pele, afeta 1,5% da população brasileira.

Tremfya

O Tremfya (guselcumabe) é um produto biológico novo indicado para tratamento de adultos com psoríase em placas (lesões secas e com escamas na pele) em estágios de moderado a grave. O uso do medicamento é indicado para pessoas que são candidatas à terapia sistêmica ou fototerapia. A detentora do registro no Brasil é a empresa Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.

Otezla

O Otezla (apremilaste) é um medicamento sintético novo, destinado ao tratamento da psoríase crônica em placas, de nível moderado a grave. É indicado para pacientes adultos que não responderam, têm contraindicação ou são intolerantes a outras terapias sistêmicas ou fototerapia.

O produto farmacêutico também poderá ser usado no tratamento da artrite psoriásica ativa em pacientes adultos que não tiveram uma resposta adequada ou foram intolerantes à terapia com medicamentos antirreumáticos modificadores da doença.

O fabricante do produto é a empresa Celgene InternationalSarl, localizada em Boudry, na Suíça. A detentora do registro do medicamento no Brasil é a Celgene Brasil Produtos Farmacêuticos Ltda. Otezla será comercializado em comprimidos revestidos, com concentrações de 10mg, 20mg e 30mg.

A doença

psoríase é uma doença crônica inflamatória da pele, que afeta acima de 2,5% da população mundial. No Brasil, a prevalência é de aproximadamente de 1,5%. Em torno de 30% dos indivíduos desenvolvem artrite (inflamação nas articulações) e mais de 60% têm comprometimento e alterações das unhas. A doença afeta igualmente ambos os sexos.

Já a artrite psoriásica é uma doença inflamatória crônica que pode causar inflamação articular progressiva e lesão e comprometimento da atividade funcional. O tratamento ajuda a controlar a doença e a reduzir seu impacto na rotina do paciente.

 

Com informações da ANVISA. Edição Setor Saúde.

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