Com o Outubro Rosa, as atenções ficam voltadas para a importância do rastreamento precoce do câncer de mama. Por meio desta campanha global, destaca-se a necessidade de exames regulares, como a mamografia, para detectar a doença em estágios iniciais, quando as chances de cura são maiores.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA) mostram que o câncer de mama é o segundo tumor maligno mais incidente no Brasil, depois do pele não melanoma, e a principal forma de diagnosticar a doença é por meio do exame de mamografia. O Grupo Fleury acaba de divulgar o levantamento com dados de 2023, com uso de ciência de dados que aponta que, dos exames realizados na marca Serdil, do Rio Grande do Sul, de todas as mulheres que tiveram um achado suspeito em exames de imagem como mamografia e ultrassom de mamas 29,4% delas tinha entre 40 e 50 anos.

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Dados reforçam necessidade de rastreamento mamográfico anual a partir dos 40 anos

“Dedicamos muito esforço para montar um grande painel clínico de dados alimentado em tempo real de todos os exames relacionados ao rastreamento e diagnóstico do câncer de mama feitos na companhia. São dados organizados desde 2004, de 6 estados brasileiros diferentes, totalizando cerca de 5 milhões de resultados de exames de imagem, biópsias e testes genéticos. A aplicação de técnicas avançadas de análise de dados é fundamental para entendermos melhor o comportamento desta doença em nossa população, permitindo identificar padrões e tendências, com o potencial de salvar vidas e melhorar significativamente os resultados dos pacientes”, afirma Dr. Bruno Aragão Rocha, radiologista e coordenador médico de Inovação do Grupo Fleury.

Os números gerados pelo Grupo Fleury são semelhantes aos que foram publicados por outras instituições no Brasil, sendo o mais recente, os dados do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP- FMUSP) em 2022, com 35,8% dos tumores de mama abaixo dos 50 anos, no período de 2015-2020.  Esses dados gerados pela instituição, corroboram a recomendação do Colégio Brasileiro de Radiologia, da Febrasgo e da Sociedade Brasileira de Mastologia, que orientam o rastreamento mamográfico anual a partir dos 40 anos.

“Essa recomendação visa reduzir a mortalidade pela doença, o que foi comprovado pelos estudos controlados randomizados. Além disso, a detecção precoce do câncer de mama reduz a extensão e a morbidade do tratamento, gerando melhor qualidade de vida para essas mulheres”, afirma Dra. Tatiana Cardoso de Mello Tucunduva, radiologista especialista em mama do Grupo Fleury.

Diagnóstico precoce e rastreio

O Grupo Fleury conta com vários testes avançados para o diagnóstico do câncer de mama precoce:

Painel de câncer de mama e ovário hereditário com análise de CNV;

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Painel somático para câncer de mama;

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Painel de câncer hereditário expandido;

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Oncotype DX;

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BRCA1 e BRCA2;

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Oncofoco;

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Biópsia líquida;

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Biópsia e exame anatomopatológico;

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Imunoistoquímica;

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Sequenciamento do exoma;

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Sommos DNA ‘Viva Mulher’, entre outros.

Tecnologia e gestão da jornada mais eficiente

“Com uso de tecnologia, conseguimos acompanhar de forma sistemática todas as mulheres que tiveram um laudo suspeito para câncer de mama. Isso nos permite fazer uma gestão da jornada muito mais eficiente, identificando rapidamente falhas no seguimento e fazendo todo o acompanhamento de perto para que ela se sinta acolhida e segura. Isso faz parte da jornada de cuidado do paciente e contribui para a consolidação do ecossistema de saúde nacional”, conclui o Dr. Bruno.