Política | 25 de maio de 2017

São Paulo reduz recursos para organizações sociais de saúde

Corte atinge 7,2% nos recursos mensais repassados
São Paulo reduz recursos para organizações sociais de saúde

A Prefeitura de São Paulo vai reduzir em 7,2% os recursos mensais destinados a 12 organizações sociais de saúde – chamadas de OSS – que gerenciam 730 unidades de saúde da cidade, incluindo hospitais, prontos-socorros e unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMA). O anúncio ocorreu no início do mês de maio, durante reunião da secretaria da Saúde com as entidades.

Segundo o portal de notícias G1, o corte será de 5% no valor de assistência, que engloba salários de profissionais de atendimento e médicos, além de manutenção, e de 2,2% na parte institucional, verba destinada para a administração das unidades. De acordo com a ata da reunião, o corte se faz necessário em razão do congelamento de 25% do orçamento da secretaria. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, em 2016, a prefeitura repassou 4 bilhões de reais para essas organizações, desse modo, a redução seria na casa dos R$ 24,5 milhões/mês, ou 294 milhões de reais/ano.

Segundo a secretaria de saúde da cidade de São Paulo o corte foi necessário porque houve queda na arrecadação. A secretaria fala que a ideia é de utilizar “de forma mais inteligente” os recursos. Ainda segundo a reportagem, a prefeitura colocou que não há decisão de redução de equipes e de plantões, mas que pode ocorrer remanejamento de equipes em alguns casos.

AMA

As Unidades de Assistência Médica Ambulatorial (AMA) foram implantadas no campo de atuação da Atenção Básica, integrada e articulada à rede de serviços, atendendo a demanda espontânea de agravos menores, possibilitando que os Serviços de Urgência e Emergências tenham seus recursos destinados à assistência de maior complexidade. A AMA absorve a demanda de baixa e média complexidade com qualidade sem perder a medida do risco e a necessidade da continuidade das atividades de promoção, prevenção e assistência básica. A gestão das AMAs é compartilhada entre prefeitura e entidades da sociedade civil. As características de cada AMA podem admitir alterações, de acordo com as necessidades locais, podendo funcionar 24 horas.

*  Fonte: G1, Folha de S. Paulo e Prefeitura de São Paulo. Edição SS

VEJA TAMBÉM