Santa Casa insere tecnologia de eletroestimulação de corpo inteiro
“Com o paciente vestindo uma roupa especial, o equipamento permite a estimulação elétrica neuromuscular" explica o coordenador do serviço de Fisioterapia Rodrigo PlentzA reabilitação neuromuscular de pacientes com doenças pulmonares, cardíacas e metabólicas ou em tratamento pós-covid ganhou um novo aliado na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. Baseada em uma parceria técnico-científica entre o Estúdio Perforce e a tecnologia alemã de eletroestimulação de corpo inteiro miha, que será utilizada no ambiente hospitalar pela primeira vez em Porto Alegre, ampliando as possibilidades de recuperação e cuidado dos pacientes.
Como explica o coordenador do serviço de Fisioterapia da Santa Casa, Rodrigo Plentz, trata-se de um avanço no uso de tecnologias já utilizadas no dia a dia de atletas e que também podem trazer contribuições importantes para o processo de reabilitação. “Com o paciente vestindo uma roupa especial, o equipamento permite a estimulação elétrica neuromuscular a partir de 8 a 10 pares de eletrodos acionados de forma simultânea e que permitem reduzir tanto o tempo de duração dos treinos como a frequência de atendimentos sem impactar no resultado”, destaca o fisioterapeuta.
Eletroestimulação de corpo inteiro
Matheus Ferrareze, doutor em eletroestimulação pela Ufrgs e sócio da franquia de estúdios Perforce, enfatiza a importância dessa aproximação. “A miha está colocando o equipamento dentro do hospital, e nós estamos levando nossa experiência com os protocolos da eletroestimulação de corpo inteiro para serem adaptados à necessidade da reabilitação neuromuscular, o que deverá contribuir com a qualidade de vida desses pacientes.”
Inicialmente, a eletroestimulação de corpo inteiro será utilizada nos atendimentos ambulatoriais da instituição, integrando pesquisas clínicas para a validação de processos. “É o início de um movimento que a Santa Casa acredita e que em breve pretendemos implementar também dentro do escopo assistencial liderado pelo serviço de Fisioterapia”, ressalta Plentz.