Estatísticas e Análises | 29 de fevereiro de 2016

Prematuros correm maior risco ao necessitarem de sedação/anestesia

Risco continua até 23 anos de idade, segundo estudo
Prematuros correm maior risco ao necessitarem de sedação.anestesia
Bebês e crianças nascidas prematuras frequentemente necessitam de sedação/anestesia para procedimentos diagnósticos e terapêuticos. O objetivo do estudo, publicado pelo periódico Pediatrics foi determinar a idade em que as crianças que nasceram com menos de 37 semanas de idade gestacional não estão mais em risco aumentado para eventos adversos de sedação/anestesia. O estudo também descreveu a natureza e a incidência desses eventos adversos. As informações são do Portal NewsMed.O estudo observacional, prospectivo, de crianças que receberam sedação/anestesia para procedimentos de diagnóstico e/ou terapêuticos fora da sala de cirurgia pelo Pediatric Sedation Research Consortium contou com a participação de 57.227 pacientes, de 0 a 22 anos de idade, elegíveis para o estudo. Todos os eventos adversos e seus termos descritivos foram pré-definidos.

Após análises estatísticas, bebês e crianças nascidas prematuras apresentaram taxas maiores de eventos adversos (14,7% versus 8,5%) em comparação com crianças nascidas a termo. A análise revelou um padrão bifásico para o desenvolvimento de eventos adversos à sedação/anestesia. Eventos adversos respiratórios e de vias aéreas foram mais comumente relatados. Exames de ressonância magnética foram os procedimentos mais realizados em ambas as categorias de pacientes.

Concluiu-se que os pacientes nascidos prematuros são quase duas vezes mais propensos a desenvolver eventos adversos durante sedação/anestesia e esse risco continua até 23 anos de idade. Os pesquisadores recomendam a obtenção da história do nascimento, durante a formulação de um plano de anestesia /sedação, com maior consciência de que prematuros e crianças nascidas prematuras podem estar em risco aumentado.

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