Casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus estão preocupando a população mundo afora. Na Arábia Saudita, o ministro da saúde afirmou no último domingo, 12, que 15 pessoas já morreram devido ao vírus. Na França, já são três casos diagnosticados.

Desde 2003, quando mais de 800 pessoas morreram num surto de SARS (sigla em inglês para Síndrome Respiratória Aguda Severa), especialistas de todas as partes passaram a investigar de forma mais profunda o coronavírus. O grupo de vírus de genoma RNA é altamente mutável, causa constipação, pneumonia, gastroenterite e pode levar à morte. As suas várias características potencializam o perigo e dificultam seu entendimento por parte dos estudiosos.

A diferença do novo coronavírus, em relação ao que originou a SARS, é a insuficiência renal rápida. A Organização Mundial da Saúde revela, no último balanço, que 18 pessoas ao redor do planeta morreram por essa causa desde setembro de 2012, de um total de 34 infectados.

Assim como o vírus da gripe e da AIDS, a origem genética do coronavírus o torna bastante mutável, o que o permite ser transmitido de uma espécie para outra. Ele é encontrado em animais como bovinos, suínos, cães, gatos e pássaros. Não há unanimidade, mas alguns pesquisadores acreditam que a origem da infecção em humanos tenha vindo de morcegos e gambás.