Interfarma alerta sobre aumento imediato de até 12% em mais de 18 mil produtos farmacêuticos
"O Congresso Nacional precisa rever essa decisão para impedir que a saúde do brasileiro seja prejudicada e o consumidor final pague essa conta”, afirma a presidente da Interfarma, Elizabeth de CarvalhaesO texto-base do PL 2337/2021, aprovado nesta quarta-feira (1) de setembro pela Câmara dos Deputados, traz uma consequência negativa para todos os brasileiros, segundo nota da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa). Ao prever o fim de isenções de PIS-Cofins dos medicamentos, o consumidor final poderá ter um aumento de até 12% em mais de 18 mil produtos farmacêuticos de maneira imediata, inclusive, medicamentos de uso contínuo, como os usados em tratamentos para doenças crônicas.
“Além disso, haverá impacto no SUS, que atende mais de 80% da população brasileira, com aumento de mais de 18% pela cobrança de ICMS. Isso porque alguns convênios vinculam a isenção de ICMS à isenção de PIS-Cofins. O Congresso Nacional precisa rever essa decisão para impedir que a saúde do brasileiro seja prejudicada e o consumidor final pague essa conta”, afirma a presidente da Interfarma, Elizabeth de Carvalhaes.