Mundo | 6 de novembro de 2013

Incretinas: a última palavra em emagrecimento

Molécula pode sinalizar novas perspectivas no combate à obesidade e ao diabetes
Incretinas- a última palavra em emagrecimento

As incretinas naturais, que se encontram no intestino e estimulam a produção de insulina pelo pâncreas, podem ser o ponto de partida para uma nova forma de combater o excesso de peso e o diabetes. A perspectiva surge após um estudo publicado na revista Science Translational Medicine, em que um grupo de pesquisadores da Alemanha, Suécia e EUA, analisaram 53 pessoas portadores desses males.

A publicação sempre aborda investigações com provável ou imediata aplicação clínica. A principal inovação dos cientistas é uma molécula “mestiça”, que contém o melhor das duas principais incretinas: GLP (glucagon-like peptide) e GIP (glucose dependent insulinotropic).

Essa molécula artificial imita a ação das duas principais incretinas produzidas pelo corpo humano. A equipe do Centro Helmholtz de Munique, juntamente com investigadores dos EUA e Suécia, obtiveram bons resultados na redução de peso e controle do diabetes.

O líder do estudo, Brian Finan, ressalta que a necessidade de emagrecer é muito mais que uma questão estética, tendo em vista que a obesidade é, cada vez mais, a causadora de diversas outras doenças, além de ter relação direta com desequilíbrios do metabolismo e do diabetes. Estar acima do peso também traz risco de enfartes, câncer e doenças degenerativas.

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