Gestão e Qualidade | 21 de dezembro de 2020

Hospital Moinhos de Vento amplia investimentos em 2020 e planeja expansão de 300% da telemedicina

Superintendente Mohamed Parrini é o quinto entrevistado na série especial do Setor Saúde
Hospital Moinhos de Vento traça estratégias visando expansão de serviços em 2021

O Hospital Moinhos de Vento se reinventou para enfrentar o ano de pandemia. Com integração com o Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do PROADI-SUS, auxiliou as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de todo o Brasil para o tratamento do coronavírus. “Compartilhamos nossa expertise com UTIs Covid de diversas regiões do Brasil e conseguimos reduzir a mortalidade e o tempo médio de internação”, afirma o superintendente executivo do Hospital Moinhos de Vento, Mohamed Parrini, quinto entrevistado da série especial do Setor Saúde, que conta com a participação dos gestores de hospitais e operadoras de planos de saúde do Rio Grande do Sul.

Para enfrentar a pandemia, Parrini detalha que internamente foram readequados protocolos e rotinas assistenciais, além da implementação de fluxos individualizados e medidas de segurança, com estruturas de retaguarda montadas e adequação das equipes. E, apesar dos desafios, o superintendente executivo ressalta que o Moinhos seguiu expandindo serviços em 2020 e seguirá crescendo em 2021. “Temos um plano para a retomada da produção habitual e já estamos pensando uma estratégia de crescimento além daquelas ações de expansão planejadas anteriormente”, diz.

A telemedicina foi uma das ferramentas de maior ênfase do Moinhos, alinhada ao novo momento do setor da saúde. Em 2020, a instituição realizou 10 mil consultas virtuais no Serviço de Telemedicina. Em novembro, por exemplo, os números foram impressionantes: 4 mil consultas por telemedicina, quase o mesmo número de atendimentos na Emergência (4.500). A tecnologia ganhará ainda mais investimentos em 2021, quando o Moinhos planeja aumentar em 300% os atendimentos por telemedicina. Em março de 2021, será inaugurado o Centro de Telemedicina, com 13 estações, com investimento de R$ 500 mil.

Parrini antecipa também ao portal Setor Saúde projetos importantes para 2021: Nova Emergência Adulta, Instituto de Pesquisa Clínica, Centro de Inovação e Ambulatório de Neurologia. O executivo deixa claro que situações como a que o ano trouxe, devem ser entendidas e trabalhadas além da gestão interna: “Entendo a vida como uma rede colaborativa.” 

Confira a entrevista completa.

Adaptação frente à pandemia

O superintendente executivo avalia que a pandemia trouxe desafios para os quais ninguém estava preparado. Ele salienta que, no Brasil, houve duas crises associadas à crise sanitária: as crises econômica, social e humanitária; e política, com impactos sentidos em todos os setores.

Especificamente na saúde, Parrini destaca que o setor teve de se adaptar e se preparar rapidamente para uma demanda altíssima, por um período prolongado de atendimento de pacientes com Covid-19, sem deixar de lado pacientes com outras patologias. Ele ressalta as rápidas readequações feitas pela gestão do Moinhos, possibilitaram que a instituição tenha enfrentado bem os piores meses de 2020.


“Eu diria que, apesar das dificuldades, conseguimos dar uma resposta adequada no enfrentamento da pandemia. Readequamos protocolos e rotinas assistenciais, estabelecemos fluxos individualizados e medidas de segurança, preparamos estrutura de retaguarda e reorganizamos equipes”, pontua.


Autossuficiente em testes para diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus, além de parcerias com o SUS e pesquisadores

O superintendente executivo salienta que, para enfrentar o desafio da Covid-19, o Moinhos investiu em pesquisa: implantou um Laboratório de Biologia Molecular próprio para a testagem dos pacientes com sintomas gripais. O laboratório foi construído com o objetivo de tornar a instituição autossuficiente em testes para diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). A principal vantagem observada ocorreu já nos primeiros 25 exames, a rapidez em obter os resultados, que são liberados em aproximadamente 24 horas. Até então, as amostras tinham de ser encaminhadas a laboratórios terceirizados, e o retorno demorava entre dois e quatro dias.

O laboratório realiza também 400 exames PCR por mês para a Prefeitura de Porto Alegre, e serve ainda, para diagnóstico de pacientes recrutados para protocolos de pesquisa e necessidades emergenciais da rede pública.

Hospital Moinhos de Vento inaugura Laboratório de Biologia Molecular

Desafio que se aproxima: demanda represada

Parrini alerta para a demanda represada, de pacientes que deixaram de ir ao hospital para exames preventivos, por exemplo, por medo, e que agora estão retomando procedimentos com doenças agravadas.


“Estamos recebendo muitos pacientes, especialmente na oncologia, em estágios avançados de outras doenças. Agora lidamos com prováveis pandemias de outros problemas, como o câncer”, salienta. “Neste cenário, o momento é de busca de equilíbrio, a fim de garantirmos o foco na qualidade de nosso atendimento, segurança de nossos pacientes e profissionais, e o menor impacto possível em nossa sustentabilidade econômica. Por isso, não deixamos de investir e manter nossos planos de expansão”, diz Parrini.


Seis conquistas do Moinhos em 2020

Focado em seguir expandindo seus serviços, o Moinhos celebrou avanços apesar das dificuldades impostas pelo ano de pandemia. O superintendente executivo destaca seis conquistas: lançamentos dos serviços da Consultoria Moinhos de Vento; a expansão de atendimentos de Telemedicina; aquisição de duas ressonâncias magnéticas; atendimento domiciliar e empresarial da Unidade Iguatemi; a operação da primeira unidade fora de Porto Alegre (em Canoas, região metropolitana de Porto Alegre); e a inauguração do Laboratório de Patologia.

– Consultoria Moinhos: No dia 4 de novembro, foi apresentada a Consultoria Moinhos, projeto que surgiu para que as boas práticas e as experiências bem-sucedidas da instituição possam ser compartilhadas e aplicadas em outras organizações. Ao todo, são 38 produtos nas áreas de saúde, educação e pesquisa, gestão de projetos, gestão ambiental e financeira, entre outros. Serão abordados temas como planejamento estratégico, estudos de viabilidade para implantação de ações e empreendimentos, até diretrizes de atendimento em saúde e capacitação profissional.

– Telemedicina – De abril a novembro deste ano, o Hospital Moinhos de Vento realizou 10 mil consultas virtuais no Serviço de Telemedicina. O número representa os atendimentos oferecidos a produtos corporativos, além dos colaboradores do hospital. As empresas podem contratar o serviço por turno ou por consulta. Conforme o Hospital Moinhos, os atendimentos são realizados onde e quando for conveniente para o paciente, com qualidade, segurança e a expertise da instituição, que há cinco anos atua com essa modalidade.

Hospital Moinhos de Vento renova acreditação internacional de qualidade da Joint Commission

Somente em novembro, a instituição realizou 4 mil atendimentos por telemedicina. O número surpreende: no mesmo mês, foram realizados 4.500 atendimentos na Emergência – ou seja, a telemedicina quase realizando o mesmo número de procedimentos.

Em março de 2021, deve ser inaugurado o Centro de Telemedicina, com 13 estações e toda estrutura necessária para um atendimento de qualidade. O investimento é de R$ 500 mil. O Moinhos de Vento projeta aumentar em 300% os atendimentos por telemedicina no próximo ano.

“A regulamentação da telemedicina antecipou um caminho sem volta. Remotamente, o Hospital Moinhos de Vento segue cumprindo com seu compromisso que é cuidar de vidas, mantendo a qualidade do atendimento e garantindo ao paciente menor exposição”, avalia Parrini.

– Aquisição de duas ressonâncias magnéticas – Em julho, duas novas ressonâncias de última geração começaram a funcionar no Hospital Moinhos de Vento. Os novos equipamentos possuem tecnologia Biomatrix, que, por meio de inteligência artificial, se adaptam ao paciente. A inovação permite o ajuste do posicionamento conforme o biotipo de cada pessoa, agilizando o preparo e propiciando maior conforto. Além disso, há detecção automática do ritmo respiratório e aceleração de imagens, o que resulta em procedimentos mais rápidos e com qualidade superior. Alguns exames, como de articulações, coluna e crânio, podem ter o tempo reduzido pela metade.  Ambas as máquinas foram instaladas em espaço anexo ao Bloco C, onde ficam as unidades de internação, Centro Cirúrgico e Centro de Terapia Intensiva.

Unidade Iguatemi: A Unidade Iguatemi iniciou o atendimento domiciliar com testagem para a Covid-19 e aplicação de vacinas. Para 2021, os serviços domiciliares serão ampliados.

Além dos serviços domiciliares, na Unidade Iguatemi podem ser realizadas consultas nas seguintes áreas: Cardiologia; Gastroenterologia; Ginecologia; Núcleo Mama; Oftalmologia; e Reumatologia.

O espaço também conta com estrutura completa para exames Laboratoriais, Cardiológicos, Vasculares e de Diagnóstico por Imagem.

HUB de Canoas: Em outubro, começou a operar a nova unidade do Hospital Moinhos de Vento no HUB da Saúde, em Canoas (RS). Com capacidade para atender 400 pacientes por dia, o espaço com 759m² oferece diagnóstico por imagem (Radiologia), Oncologia, Cardiologia, consultas médicas em várias especialidades, contando ainda com Núcleo da Mulher, Núcleo de Vacinas, Centro de Infusões, Quimioterapia, serviços de saúde para empresas e audiometria. A entrega marcou os 93 anos da instituição. O investimento foi de R$ 20 milhões em obras e equipamentos na unidade, no primeiro HUB da Saúde do Rio Grande do Sul.

hubsaude

Laboratório de Patologia: Foi inaugurado, em novembro, o Laboratório de Patologia do Moinhos, com capacidade de realizar três mil exames por mês. O espaço, dentro da instituição, já começou a funcionar e conta com equipamentos de ponta, que dão mais segurança, precisão e agilidade nos exames. Os investimentos são de R$ 10 milhões. Conforme o Moinhos, a instituição é a primeira em Porto Alegre e na Região Metropolitana a ter, na mesma área física, tanto a anatomia patológica quanto a biologia molecular, trabalhando em conjunto.

O laboratório fará as análises de áreas como Ginecologia, Obstetrícia, Centro Cirúrgico, Endoscopia e Dermatologia. No caso da Oncologia, o espaço terá um importante papel para a realização de uma segunda opinião. Entre os equipamentos está um processador histológico a vácuo HistoCore Peloris 3, um dos únicos no Brasil a realizar dois protocolos de processamento de tecidos ao mesmo tempo.

A partir de fevereiro de 2021, na mesma unidade, entram em funcionamento os Laboratórios de Genética e Biologia Molecular, que virão para reforçar ainda mais a chamada medicina de precisão. Por meio de análises personalizadas, é possível identificar, por exemplo, o tipo de câncer que um paciente desenvolve, se há chance de recidiva ou não e quais os tratamentos mais eficientes para um determinado caso.

Hospital Moinhos de Vento lança consultoria em gestão com 38 produtos

“Antecipamos para março deste ano o lançamento dos serviços da Consultoria Moinhos de Vento para empresas e organizações, e o do Ambulatório de Telemedicina. A instituição fortaleceu o parque tecnológico de diagnóstico com a aquisição de duas ressonâncias magnéticas. A Unidade Iguatemi implantou, durante a pandemia, a modalidade de atendimento domiciliar/empresarial. Iniciamos, em outubro, a operação da nossa primeira unidade fora de Porto Alegre, em Canoas, com atendimento ambulatorial especializado em oncologia, cardiologia, serviços de imagem, terapia infusional e vacinas. Em novembro, inauguramos o Laboratório de Patologia, que em 2021 amplia para Genética e Biomolecular”, resume.


Enfrentamento à Covid-19 foi reconhecido na New England Journal of Medicine (NEJM Catalyst)

Uma das publicações científicas mais prestigiadas do mundo, a New England Journal of Medicine (NEJM Catalyst) publicou o artigo Getting Ready for the Covid-19 Pandemic: Experience of a Brazilian Hospital (Preparando-se para a pandemia de COVID-19: a experiência de um hospital brasileiro, em tradução livre). O material é um relato sobre como o Hospital Moinhos de Vento se preparou para enfrentar a Covid-19 e as crises associadas. A criação do Comitê de Enfrentamento, a adaptação da estrutura para o aumento da demanda, a adoção de fluxos individualizados e seguros e a gestão dos prejuízos financeiros com a queda dos atendimentos eletivos foram fundamentais para obter resultados que se tornaram referência para outras instituições.

Os executivos do Hospital Moinhos de Vento lideraram o Comitê de Enfrentamento à COVID-19, e alguns especialistas chefes de serviços médicos assinam o artigo, que foi publicado pela Catalyst – revista da New England – que apresenta cases e inovações para acelerar a transformação na prestação de cuidados com a saúde.

Experiência do Hospital Moinhos de Vento no enfrentamento à pandemia é destaque na New England Journal of Medicine_

Hospital como legado para Porto Alegre 

O Hospital Moinhos de Vento participou do que provavelmente será um dos principais legados da pandemia para o Rio Grande do Sul: a construção de um hospital, finalizado em tempo recorde, em apenas 30 dias. A obra, que custou 10,4 milhões de reais, entrou na história da construção hospitalar no Brasil pela rapidez com que foi finalizada.

O Centro de Tratamento e Combate da COVID-19 ampliou o número de leitos pelo SUS para pacientes em observação. Após a pandemia, a unidade servirá como reforço para a rede pública de Porto Alegre. O novo Centro foi construído por meio de uma parceria entre as empresas Gerdau, Ipiranga, Hospital Moinhos de Vento e o Grupo Zaffari, em parceria com a Prefeitura de capital gaúcha. A operação da unidade é feita pela Rede de Saúde Divina Providência.  


“Entregamos o Centro de Tratamento da Covid-19, que fica de legado para Porto Alegre, vacinamos populações vulneráveis contra a gripe, reforçamos a estrutura de hospitais com doações de móveis e equipamentos”, diz Parrini.


PROADI-SUS e parcerias com o setor público

Parrini enfatiza que a atuação do Moinhos consiste em trabalhar em conjunto com empresas parceiras e poder público para garantir o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ele destaca a participação do Moinhos nas pesquisas do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (PROADI-SUS) que ampliaram a capacidade de testagem da rede pública de saúde e auxiliaram outras instituições no atendimento a pacientes com Covid-19. O projeto TeleUTI, por exemplo, conseguiu reduzir de 14 para 7 dias o tempo médio de internação, além de diminuir em mais de 20% a letalidade.


“Pelo PROADI-SUS, direcionamos diversos projetos para a realidade da pandemia, e, entre eles, destaco o TeleUTI. Compartilhamos nossa expertise com UTIs Covid de diversas regiões do Brasil e conseguimos reduzir a mortalidade e o tempo médio de internação”, enaltece.

A pandemia trouxe impacto financeiro a todos os hospitais, no mundo todo. No Hospital Moinhos, não foi diferente. Os números ficaram abaixo do planejado para o Moinhos em 2020, mesmo com o aumento de atendimentos observado nos últimos meses. Porém, nos últimos meses a recuperação de receitas vem se solidificando.

De acordo com o superintendente executivo, ao longo dos últimos anos a instituição vem ampliando seu superávit líquido, EBITDA (em inglês, Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization, sigla que significa “Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização”) e seus níveis de caixa, bem como tornando mais robusta a sua estrutura de capital.

“No ano de 2020, em virtude da pandemia de Covid-19, a instituição teve suas receitas operacionais reduzidas, em decorrência da perda de procedimentos ambulatoriais e cirúrgicos eletivos. Essas perdas de receitas estão sendo parcialmente compensadas por um afluxo maior de pacientes críticos acometidos pelo novo coronavírus nos últimos três meses, no entanto em montantes menores do que a receita realizada em 2019 e orçada para 2020”, detalha Parrini.

 “Apesar das perdas financeiras, estou extremamente orgulhoso de tudo o que temos feito em prol da saúde da população do Rio Grande do Sul. Mantemos nossa missão de colocar as vidas em primeiro lugar”, diz.


Projetos previstos para 2021: Emergência Adulta, Instituto de Pesquisa Clínica, Centro de Inovação e Ambulatório de Neurologia

Parrini destaca que, mesmo com as adversidades, o Moinhos conseguiu manter as entregas previstas para 2020, e já projeta novas entregas da instituição para 2021. Para os próximos meses, será inaugurada a nova Emergência Adulta (previsão fevereiro), especializada em neurologia, cardiologia e traumatologia. Também está prevista a entrega das áreas físicas do Instituto de Pesquisa Clínica, do Centro de Inovação e do Ambulatório de Neurologia.


“Temos um plano para a retomada da produção habitual e já estamos pensando uma estratégia de crescimento além daquelas ações de expansão planejadas anteriormente”, afirma.


LGPD

“A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que vigora desde setembro, traz novas diretrizes de sigilo e privacidade no tratamento das informações das pessoas. Para o segmento da saúde, isso significa um desafio ainda maior, pois quase todos os elementos referentes a um paciente tratados neste ambiente são considerados como “dados sensíveis”. A instituição criou um comitê multidisciplinar que trabalhou no mapeamento de todos os processos que manipulam dados pessoais sensíveis, e por meio do seu ciclo de melhoria contínua trabalha constantemente no compliance com a nova lei”, detalha.

Saúde nacional em 2021: respostas rápidas, investimentos em pesquisa e foco em telemedicina

Ao refletir sobre quais deverão ser os principais focos da saúde brasileira para 2021, o superintendente executivo avalia que a pandemia ensinou o setor a ter uma atitude orientada para dar respostas rápidas, enfatizando a importância de investimento em pesquisas e telemedicina.


“A pandemia nos mostrou a necessidade de a rede de saúde estar preparada para responder rapidamente a novas doenças infecciosas e virais. Temos de ter um plano de ação para 2021. A pesquisa também ganhou visibilidade e deve ter ainda mais investimento e atenção, pela sua importância para as soluções em saúde. Vencer barreiras de tempo em nosso país é um desafio. E a telemedicina é um serviço que vai crescer exponencialmente pela praticidade, segurança e resolutividade”, frisa.


 “Entendo a vida como uma rede colaborativa”

Para o superintendente executivo do Hospital Moinhos de Vento, “ainda estamos vivendo a pandemia e as lições serão mais bem compreendidas após o fim desta crise. Mas posso antecipar que cada vez mais entendo a vida como uma rede colaborativa, isto é, um sistema no qual saúde, economia, tecnologia, sociedade, humanismo e empreendedorismo são eixos de uma mesma jornada. Infelizmente, muitos de nós ainda estão presos a apenas algumas destas perspectivas, desconsiderando uma compreensão global dos desafios e soluções que nos levarão a um país melhor”, reflete.

“Que fiquemos bem, tanto fisicamente quanto emocionalmente, pois estamos perto de chegar ao final desta batalha”


“Quero deixar aqui o meu agradecimento a todos os profissionais de saúde que atuaram nesta pandemia, cumprindo suas responsabilidades e salvando vidas. E meus sentimentos a todos que perderam alguém querido neste ano. Que fiquemos bem, tanto fisicamente quanto emocionalmente, pois estamos perto de chegar ao final desta batalha”, finaliza.


Hospital Moinhos de Vento traça planos e estratégias visando forte expansão de serviços em 2021

Mohamed Parrini

Mohamed Parrini é Superintendente Executivo (CEO) no Hospital Moinhos de Vento. Possui graduação em Ciências Econômicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e mestrado em Filosofia pela PUCRS na área de Metafísica e Epistemologia. Ao longo de sua carreira, atuou como vice-presidente do Comitê Científico do CONAHP, em 2018, e Presidente do CONAHP, em 2019 e foi reconhecido como CEO do Ano, no Prêmio Destaques da Saúde, da Federação dos Hospitais e Estabelecimentos da Saúde do Rio Grande do Sul (FEHOSUL), Associação dos Hospitais do Rio Grande do Sul (AHRGS) e Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA). Defende o engajamento de todos os setores quanto à responsabilidade social, a colaboração criativa entre público e privado para qualificar o sistema de saúde e a humanização no atendimento.

Também trabalhou como Diretor para América Latina das redes hoteleiras Starwood e Sheraton, e teve passagem pela empresa de consultoria Arthur Andersen e pelo setor Oil & Gas.

Além da graduação em Ciências Econômicas e mestrado em Filosofia, possui Extensão Executiva pela Harvard Business School, com ênfase em Estratégia, e também pelo MIT Sloan com ênfase em Inovação.

 



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