Empregabilidade e Aperfeiçoamento | 30 de maio de 2017

Desafios da Fibromialgia é tema de palestra de encerramento da campanha Maio sem Dor

SINDIHOSPA será sede de evento organizado pela Fibroclínica
Desafios da Fibromialgia é tema de palestra de encerramento da campanha Maio sem Dor

Dor intermitente em várias partes do corpo. Fadiga intensa. Dificuldade para dormir, depressão e ansiedade. Esses são alguns dos sintomas de uma síndrome ainda pouco conhecida pela população e mesmo pelos profissionais de saúde: a fibromialgia.

Pela falta de conhecimento sobre a enfermidade, que atinge em torno de 5% da população brasileira, muitas pessoas convivem com dor sem ter o diagnóstico correto, que costuma levar até três anos para ser realizado. A fibromialgia não tem cura, mas o tratamento atenua seus efeitos. Para conscientizar a população e (a comunidade médica) os profissionais da área da saúde sobre o assunto, foi lançada a campanha Maio sem Dor.

Organizada pela Fibroclínica, com o apoio do SINDIHOSPA (Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre) e da Câmara de Vereadores, a iniciativa promoverá, na quarta-feira, 31, uma palestra gratuita na sede do sindicato.

Com o tema “Os desafios da fibromialgia”, a fisioterapeuta Laurita Ferla Castegnaro, diretora da Fibroclínica, falará sobre o convívio com a doença. “Conversaremos sobre as mudanças de comportamento necessárias para se manter sem os sintomas, a importância da conscientização da população e dos profissionais da área da saúde”, afirma.

“Com a cooperação de diversas partes, esperamos levar mais informação às pessoas sobre esse tema. E, assim, quem sofre com essa enfermidade pode ter uma melhor qualidade de vida”, avalia o presidente do SINDIHOSPA, Henri Chazan.

A Fibroclínica pleiteia a aprovação de um projeto que estabelece maio como o Mês de Conscientização sobre a Fibromialgia. A proposta, de autoria do vereador Márcio Bins Ely, está em fase final de tramitação no Legislativo de Porto Alegre.

Sobre a fibromialgia

A fibromialgia, também conhecida como Síndrome de Joanina Dognini, se manifesta principalmente pela dor em todo o corpo. Afeta mais as mulheres (nove em cada dez casos), sobretudo entre os 20 e 60 anos.

Os sintomas da doença são dores no corpo todo, especialmente nos músculos, tendões e articulações, além de uma fadiga intensa. Pode ocorrer ainda tontura, depressão, ansiedade, formigamentos, dormências, dificuldade de concentração, sono não-reparador, perda de memória, entre outros.

O paciente com a síndrome tem grande sensibilidade ao toque e à pressão nos pontos de dor, que causa intenso sofrimento físico e emocional.

O diagnóstico é feito por exclusão, quando o médico, a partir de vários exames, elimina a possibilidade de doenças autoimunes e problemas reumatológicos. Também são avaliados o quadro clínico e o histórico do paciente.

A fibromialgia não tem cura. O tratamento é feito com medicamentos analgésicos,  antidepressivos e relaxantes musculares, que ajudam a amenizar os efeitos da dor. Métodos fisioterápicos também auxiliam o paciente a retomar a rotina e as atividades físicas.

Inscrições aqui http://www.sindihospa.com.br/portal/

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