A Amil recebeu, na terça-feira (07), o Selo Empresa Pró-Ética 2020/2021, concedido pela Controladoria-Geral da União (CGU). É a segunda vez seguida que a operadora de planos de saúde controlada pelo UnitedHealth Group Brasil recebe esse reconhecimento, que busca fomentar no setor privado a adoção voluntária de medidas de integridade e de prevenção da corrupção. A anterior foi no biênio 2018/2019, quando 26 companhias foram premiadas. O anúncio das 67 empresas brasileiras aprovadas a receber o Selo nesta edição ocorreu no Auditório da Apex Brasil, em Brasília.

“Como foi dito pelo secretário-executivo da CGU, José Marcelo Castro de Carvalho, muito mais difícil do que conseguir o Selo é mantê-lo. Nós conseguimos realizar isso e ainda obtivemos nessa validação uma pontuação consideravelmente superior à que alcançamos há dois anos. Um fator fundamental foi justamente o relatório que recebemos da CGU em nossa participação anterior.  Esse documento é extremamente detalhado, com indicações do que atende e do que não atende aos critérios, e contribuiu imensamente para o nosso aprimoramento. Ele norteou a priorização das ações que tomamos e colaborou muito para o nosso avanço”, celebra a diretora de Compliance do UnitedHealth Group Brasil, Luciana Servija, que representou a Amil na cerimônia.

A executiva destaca também a parceria da área de negócios com a de Compliance, que não é vista como punitiva, mas como um setor que trabalha de mãos dadas com os outros da empresa. “Somos uma segunda linha de defesa, enquanto o negócio, o que faz a Amil existir, é a primeira. Quando temos essa parceria e atuamos em conjunto, conseguimos, de forma muito mais eficiente, trabalhar na prevenção, detecção e remediação de situações necessárias. Essa parceria com o negócio, essa proximidade, seja em comunicações e treinamentos que fazemos, no programa de integrity partners ou na forte conexão que temos com as lideranças das unidades da empresa, permite que o programa de Compliance saia do papel e se realize na prática”, comenta Luciana Servija.

Para estimular a integridade de seus colaboradores, a empresa implementou o programa de integrity partners, em que colaboradores de áreas diversas atuam como pontos focais de questões relacionadas à ética em seus setores de atuação. Além disso, todas as situações relatadas nos canais de denúncias, internos ou externos, sem exceção, são analisadas. O trabalho é realizado 24 horas por dia, sete dias por semana, por uma empresa terceirizada, e é gerenciado pela matriz do UnitedHealth Group, nos EUA, que faz o direcionamento para os times de investigação no Brasil, conforme o tema da queixa. A análise de fornecedores é outro diferencial. Todos são submetidos a um processo de due diligence para avaliação de riscos, sendo os contratos passíveis de rescisão caso se identifique alguma inconformidade.

Nesta edição, 327 empresas solicitaram acesso ao Programa Empresa Pró-Ética. Dessas, 236 finalizaram o questionário de avaliação, 195 foram admitidas e 67 foram declaradas vencedoras. Participaram da cerimônia o ministro da CGU, Wagner Rosário, ao lado do secretário-executivo da Controladoria, José Marcelo Castro de Carvalho, do secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção, Roberto Viegas, e do presidente da Apex-Brasil, Augusto Pestana.

“Praticamente triplicamos o número de empresas aprovadas em relação à edição passada do Programa, e esse salto representa um importante crescimento e amadurecimento das empresas e um reconhecido desenvolvimento da integridade no país”, afirmou o ministro da CGU, Wagner Rosário.

O Programa Pró-Ética é uma iniciativa pioneira na América Latina criada em 2010, por meio de uma parceria da CGU e do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. A relação completa dos contemplados com o selo de Empresa Pró-Ética 2020/2021 pode ser encontrada no site da CGU.