Estatísticas e Análises | 14 de março de 2022

Câncer de colo do útero é um dos tipos mais comuns entre as brasileiras

A campanha Março Lilás visa conscientizar a população sobre prevenção e combate à doença
Câncer de colo do útero é um dos tipos mais comuns entre as brasileiras

O Março Lilás é dedicado à conscientização sobre o câncer do colo do útero. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), estima-se que durante o triênio 2020-2022 ocorram, por ano, 16.590 casos desse tipo de câncer no Brasil. Dados revelam que a doença é o terceiro tipo de câncer mais comum entre as brasileiras. Um problema de saúde silencioso, o câncer de colo de útero é diagnosticado através do exame de Papanicolau, auxiliado pela colposcopia – que permite a visualização do colo do útero e da vagina com lentes de aumento – e pela biópsia do tecido do colo do útero, tornando, assim, o exame indispensável na vida das mulheres.

Segundo a American Cancer Society – a Sociedade Americana de Combate ao Câncer – o câncer do colo do útero é causado pela infecção persistente de alguns subtipos oncogênicos do Papilomavírus Humano (HPV). A infecção genital pelo HPV é muito frequente e, na maioria dos casos, não causa doença alguma. Entretanto, em alguns casos, alterações ocorrem e podem desenvolver um câncer.


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Fatores de risco

Há alguns fatores de risco que podem contribuir para aumentar o risco de se desenvolver o câncer do colo do útero. O início precoce da atividade sexual é um deles. O INCA também alerta para o cuidado com a atividade sexual com múltiplos parceiros, com o tabagismo (a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados) e, com muita atenção, para o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. Doenças como o HIV também são fatores de risco.

O médico ginecologista da Rede de Saúde Divina Providência, Dr. Pablo Nascimento, reforça a importância da prevenção e principalmente do diagnóstico precoce. “O câncer de colo do útero pode e deve ser evitado. A vacinação contra o HPV, o uso de preservativos e a realização periódica do exame preventivo como o Papanicolau são indispensáveis para evitar a doença”, afirma.

 

 



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