“ABHH em Revista” traz o tema da Edição Gênica e os avanços na Terapia Celular e CAR-T Cell no Brasil
A mais recente edição da ABHH em Revista, publicação jornalística da associação disponível em versão digital apresenta o histórico do Brasil neste cenárioO CAR-T Cell é uma terapia celular que tem como objetivo tratar doenças modificando células de defesa do próprio paciente para utilizá-las no tratamento. Essa tecnologia vem revolucionando, por exemplo, o tratamento do câncer.
“Ainda que as células CAR-T sejam um assunto relevante em terapia celular avançada e vem sendo discutido há muitos anos, temos também discutido o que tem de novidade recente na área como um todo, como edição gênica, com especial atenção às doenças hematológicas benignas”, diz Dr. Rodrigo Calado, chair do Terapias Avançadas, Células e Genes (TACG) e vice-diretor científico da Associação Brasileira de Hematologia, Hemoterapia e Terapia Celular (ABHH).
Em 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou duas terapias com CAR-T Cell no Brasil, produzidas pela indústria farmacêutica, para o tratamento de leucemia linfoide aguda, de linfoma difuso de grandes células B e de mieloma múltiplo. A entidade também está avaliando utilizá-las para outros tipos de cânceres no sangue.
PUBLICIDADE
Liderança na América Latina
Além da aprovação de dois tratamentos com o CAR-T Cell pela Anvisa, o Brasil se coloca como um ator de destaque com a terapia avançada e, em breve, passa a oferecer o tratamento no Sistema Único de Saúde (SUS). Por meio de uma iniciativa do Instituto Butantã, da Universidade de São Paulo (USP) e do Hemocentro de Ribeirão Preto foi criado, em São Paulo e em Ribeirão Preto, o maior centro de terapia celular avançada da América Latina, para a produção de células CAR-T para o SUS.
A mais recente edição da ABHH em Revista, publicação jornalística da associação disponível em versão digital, apresenta o histórico do Brasil neste cenário (acesse aqui).
A ABHH nasceu da fusão da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia (SBHH) com o Colégio Brasileiro de Hematologia (CBH). Hoje, a instituição conta com mais de 4 mil associados, após ter sido a primeira junção de entidades associativas do País.