Pessoas com comorbidades de 18 a 59 anos serão as próximas a se vacinar no RS
Veja a lista de comorbidades e o que é solicitado para comprovar a condiçãoA Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS) informou nesta quarta-feira (14) que assim que os municípios terminarem de vacinar os idosos (pessoas com 60 anos ou mais) contra a Covid-19, poderão iniciar a vacinação de adultos de 18 a 59 anos que têm alguma comorbidade. A secretária da Saúde, Arita Bergmann, explica que a vacinação desse novo grupo depende do ritmo do recebimento de doses do Ministério da Saúde e do fluxo de aplicação das doses nos municípios.
“A tendência é que o Ministério da Saúde adote o mesmo sistema de organização por idade para as pessoas com comorbidades. Primeiro irão se vacinar as pessoas deste grupo que tenham 59 anos, depois 58, e assim por diante, em ordem decrescente”, diz a secretária.
De acordo com a diretora do Centro Estadual de Saúde, Cynthia Molina Bastos, comorbidades são doenças ou condições de saúde que aumentam o risco de condições mais graves. A estimativa no Rio Grande do Sul é de 1.150.997 pessoas com pelo menos alguma das seguintes comorbidades:
Diabetes
Hipertensão arterial ou pulmonar
Pneumopatia crônica grave
Insuficiência cardíaca
Cardiopatias
Síndromes coronarianas
Valvopatias
Arritmia cardíaca
Próteses valvares ou dispositivos cardíacos implantados
Doença cérebro vascular
Doença renal crônica
Imunossuprimidos
Anemia falciforme
Obesidade mórbida
Síndrome de down
Cirrose hepática
* Veja as especificações de cada comorbidade nas páginas 47 e 48 aqui.
Comprovação da doença
Para comprovar a doença, a pessoa deverá levar ao posto de saúde um documento médico (exames, receitas, relatório médico, prescrição médica etc). Poderão ser utilizados os cadastros já existentes nas Unidades de Saúde.
“É imprescindível que cada paciente leve um comprovante da doença crônica que possui. Os municípios têm um grande desafio pela frente, que é o monitoramento de quem efetivamente será vacinado”, falou o presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde (Cosems/RS), Maicon Lemos. “O Cosems está trabalhando e se articulando para definir a melhor metodologia para esse monitoramento”, acrescentou. “A ideia é favorecer a população e não burocratizar”, completou a diretora Cynthia.
Com informações SES/RS. Edição SS.