Uma recente pesquisa online realizada com mais de 250 líderes de qualidade de cuidados de saúde dos EUA, confirmou que a forma mais eficaz de melhorar as práticas de experiência do paciente em organizações de saúde é o engajamento dos funcionários.

O estudo foi feito pela ASQ, American Society for Quality, líder no fornecimento de pesquisas, formação, certificação e oportunidades de networking para profissionais na área da saúde.

Susan Peiffer, presidente da divisão de saúde da ASQ, destaca que “melhorar e consolidar processos que levem ao aumento da liderança e do desenvolvimento pessoal vai ajudar as organizações de saúde a criarem um padrão de experiências de alto valor para os pacientes”.

Os participantes classificaram os três métodos com maior potencial em ajudar as organizações de saúde nos serviços prestados aos paciente. São elas:

1. A implementação de programas de engajamento de funcionários que valorizem a adesão e o ingresso dos colaboradores nas equipes (60%).

2. Desenvolvimento de liderança que priorize as operações da linha de frente do atendimento (60%).

3. Empregar sistemas de gestão – como Lean Thinking (Mentalidade Enxuta) -, aplicando objetivos em todos os níveis da organização, incluindo implementação de estratégia e desenvolvimento de uma gestão  baseada em equipes multifuncionais focadas na busca diária das metas (52%).

Os entrevistados também sugeriram outras soluções de melhoria de qualidade para fortalecer a experiência do paciente, incluindo:

4. Ter um sistema universal e contínuo de organização, que classifica e envia dados e informações – inclusive em tempo real – para os conselhos de administração, para que as atualizações de status do projeto de melhoria cheguem a todos interessados.

5. Definir critérios de excelência de desempenho e acreditação, utilizando modelos que são referência na medicina.

6. Compartilhamento das melhores práticas entre os funcionários e com outras organizações de saúde.

7. Levar mais consideração aos interesses do paciente através da implementação de uma “voz do paciente”, como um conselho consultivo.