Geral | 8 de maio de 2014

8 de maio: Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário

Data lembra um dos tumores que, embora menos frequente, é um dos mais letais
8 de maio- Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário

É celebrado, em 8 de maio, o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário. No Brasil, esse tipo de tumor representa aproximadamente 4% do total de casos e ocupa a sétima posição entre as neoplasias que mais atingem as mulheres, sendo o câncer ginecológico mais fatal, embora menos frequente que os de colo do útero e de mama. A patologia é mais  comum em mulheres acima de 40 anos, sendo de difícil diagnóstico e apresenta menores chances de cura, conforme especialistas.

Segundo levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a estimativa para 2014 é de 5.680 novos casos no Brasil. O médico do Centro de Câncer Ginecológico da Clinionco, Geraldo Gomes da Silveira, explica que o histórico familiar, a reposição hormonal pós-menopausa, o tabagismo e a obesidade são alguns dos fatores de risco. “Para as pessoas que apresentam história familiar da doença, em especial, o rastreamento deve ser ainda mais minucioso”, recomenda.

O Rio Grande do Sul apresenta altas taxas de incidência desse tumor. Só em 2014, cerca de 10 novos a cada 100 mil mulheres devem ser diagnosticados na capital gaúcha, enquanto que a média nacional é de seis ocorrências para cada 100 mil.

O Dia Mundial de Combate ao Câncer de Ovário alerta a população sobre a importância das consultas periódicas com ginecologista. Os sintomas do câncer de ovário podem ser confundidos com simples dores abdominais, prisão de ventre, inchaço, náuseas, diarréia, aumento da urina, ganho ou perda de peso súbito e hemorragia vaginal anormal, o que faz com que a mulher procure o médico tardiamente.

Tipos de câncer e tratamentos

Os tumores de ovário são nomeados de acordo com o tipo de células que se encontram na origem das neoplasias. Os principais tipos são o câncer epitelial, que se desenvolve a partir das células que cobrem a superfície externa do ovário e é mais incidente na fase pós-menopausa, e o câncer de células germinativas, que tem origem a partir das células que produzem os óvulos, tipo mais comum em pacientes jovens.

Não existe um único tipo de tratamento para o câncer de ovário. A abordagem depende do estágio em que a doença se encontra e do tipo diagnosticado. A cirurgia, a radioterapia, a quimioterapia e a terapia-alvo são opções. Em alguns casos, a paciente pode ser submetida à ressecção (remoção cirúrgica) dos ovários ou de parte deles, na região onde o tumor está alojado.

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