O 33º Boletim da Secretaria Nacional do Consumidor (Orgão do Ministério da Justiça), em parceria com a Anvisa, dá atenção especial aos produtos light e diet. Ler o rótulo e as informações nutricionais é importante para auxiliar na escolha de uma alimentação mais adequada e saudável.

O documento alerta para que os consumidores identifiquem, ou não, a presença de algum ingrediente ou nutriente que deva ser ingerido em baixa quantidade, ou eliminado da dieta.

Veja as sete recomendações que auxiliam na diferenciação entre produtos light e diet.

1 – O que significa light?

É uma informação nutricional complementar e significa “reduzido”. Um alimento pode ser “reduzido ou light” em valor energético, açúcares, gorduras totais, gorduras saturadas, colesterol e sódio. Para um alimento ser considerado light em valor energético ou nutriente, é necessária a redução mínima de 25% no valor energético ou no conteúdo do nutriente objeto da alegação em relação ao alimento convencional.

 2 – O que significa diet?

O termo é usado somente em algumas categorias de alimentos para fins especiais, como alimentos para dietas com restrição de nutrientes, controle de peso e para ingestão controlada de açúcares. O boletim ressalta que o termo diet não significa sempre ausência de açúcar no alimento.

 3 – Saber o que comprar

Muitos consumidores confundem e pensam que o produto diet é totalmente sem açúcar e que os produtos light não contêm gordura. Isso não é, necessariamente, verdade absoluta.

 4 – Rótulos

O boletim alerta para a importância da leitura dos rótulos dos produtos, para que seja possível identificar a presença de ingredientes ou nutrientes que não possam ser consumidos, ou deva ser consumido em baixa quantidade.

 5 – Quantidades

Tanto alimentos diet quanto light não apresentam, obrigatoriamente, o conteúdo de açúcares ou energia reduzido. Podem ser alteradas, apenas, quantidades de gorduras, proteínas, sódio, entre outros.

 6 – Alimentos para fins especiais

O termo diet só pode ser usado para determinadas categorias de alimentos para fins especiais, estabelecidas na Portaria nº 29/1998 da Anvisa: dietas com restrição de nutrientes; controle de peso; e ingestão controlada de açúcares.

Entre os exemplos diet encontrados nos supermercados, e que podem ser classificadas com o termo, estão geleias para dietas, shake ou pó para o preparo de bebidas destinadas à redução de peso, e pós para o preparo de sopas para dietas com restrição de sódio.

7 – Consumidores em condições especiais

Diabéticos, hipertensos, pessoas com colesterol alto, doença celíaca, entre outras, devem ler com cuidado os rótulos dos alimentos, observando a lista de ingredientes e as informações nutricionais obrigatórias.