Fórum RH Fehosul aborda a retenção de talentos
Edição de setembro do encontro teve a palestra de Augusto Niche TeixeiraA edição de setembro do Fórum RH promovido pelo Sistema Fehosul (Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul) teve como tema a Retenção de Talentos. Gestores e representantes de hospitais, clínicas e laboratórios se reuniram no auditório da Faculdade de Tecnologia em Saúde (Fasaúde), na tarde de 13 de setembro, para acompanhar a palestra do pedagogo Augusto Niche Teixeira.
Em suma, para reter bons profissionais é preciso focar as capacidades de cada pessoa, para que suas habilidades ajudem a qualificar o serviço da instituição. “Perdemos a capacidade de entender as pessoas”, argumentou Augusto Niche Teixeira (foto). Reter talentos pelas requer esforços efetivos.
Para o especialista, quanto mais diversificada for a formação do profissional, mais complexo e amplo se torna o seu conhecimento. É esse o talento que deve ser buscado, investido e mantido na instituição. O palestrante explica que “o diferencial nas instituições são as pessoas”. É importante, ainda, valorizar quem são os profissionais de destaque que atuam no hospital, na clínica ou no laboratório. “Ter alguém com esse tipo de referência gera valor, dá crédito para a instituição”.
Diferenciação pelo fator humano
“São os colaboradores que diferenciam as empresas. Cuidar das pessoas é o objetivo do setor de RH”, pondera. Na gestão de pessoas, deve-se observar o cenário, o comportamento do público-alvo e criar uma experiência para fidelizar essa pessoa. “Atende as demandas aquela instituição que observa as pessoas. Quem não faz isso, está ultrapassado”. Ouvir o colaborador é imperativo nos dias de hoje.
Segundo o palestrante, a experiência que o paciente tem no hospital fará a diferença a favor (ou contra). A instituição mais bem preparada, conquistará os melhores resultados. “Às vezes, é melhor ser atendido em um local que oferece comodidades como uma enfermeira que pede licença para dar uma injeção”. Ou seja, detalhes singelos, treinamento e engajamento do funcionário com a cultura da empresa fazem toda a diferença.
Os gestores e os setores de inteligência das empresas, dos mais variados setores, devem observar a sociologia, o comportamento do público, para pensar em como captar clientes. “Todas as empresas fazem isso. Será que os hospitais também? Em termos de posicionamento estratégico, a precificação dos serviços e produtos não tangencia mais nada”.
“Buscar a fidelização é o que vende e faz a diferença. É a boa experiência que se tem na instituição que garante clientes. Quando um hospital é bom, eu vou querer voltar e possivelmente levarei meu filho para ser atendido lá”, exemplificou.
Estiveram presentes representantes das seguintes instituições:
Hospital Ernesto Dornelles (Porto Alegre), Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre, Hospital Santa Lúcia (Cruz Alta), Hospital Divina Providência (Porto Alegre), Hospital São Lucas da PUCRS (Porto Alegre), Hospital Mãe de Deus (Porto Alegre), Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo (Santa Maria), Diaglaser (Porto Alegre), CliniOnco (Porto Alegre), Clínica São José (Porto Alegre), Clinoson (Porto Alegre).
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