Dasa alerta para importância do diagnóstico precoce do câncer de mama

Retomada gradual dos exames de cuidado e rastreio pelas mulheres é fundamental para encurtar o tempo entre o diagnóstico e tratamento e aumentar as chances de cura

Um levantamento realizado pelo time de data & analytics da Dasa, identificou que das cerca de 200 mil mamografias realizadas de janeiro a setembro de 2022, 2,1% tiveram alteração. Esse é um alerta para a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, convidando as mulheres a realizarem mamografias e exames de cuidado e rastreio regularmente, já que esse acompanhamento apresenta eficácia comprovada na redução da mortalidade pela doença [1].

No ano passado, 2,8 milhões de mulheres que haviam deixado de realizar exames para diagnóstico de câncer de mama, segundo levantamento do time de data & analytics da rede. Mobilizadas a realizarem os exames, mais de 300 mil mulheres atenderam ao chamado. Os dados atuais indicam que este gap de rastreio ainda não foi superado, apesar da retomada gradual das atividades neste período de controle da pandemia.

“É compreensível que muitos cuidados tenham sido adiados por conta das necessárias medidas de isolamento impostas pela pandemia. Entretanto, tendo em vista a melhora do cenário, é fundamental que mulheres com mais de 40 anos retomem seus exames o quanto antes. Considerando a taxa de incidência de 43,74 casos de neoplasias malignas da mama entre 100 mil mulheres [2] divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), estamos falando de mais 1,3 mil pacientes que podem se beneficiar enormemente de um diagnóstico precoce e medidas terapêuticas ágeis”, alerta Gustavo Fernandes, oncologista e diretor da Dasa Oncologia. Na rede Dasa, São Paulo lidera a praça com mais realização de exames de mamografia (51,51%) e a região Sul fica em último lugar (16,7%).

Data Intelligence a favor da saúde

Com o objetivo de diminuir o impacto na saúde global por causa do atraso na busca pelos exames de mama, a Dasa utiliza data intelligence para identificar mulheres que adiaram o acompanhamento anual e, por meio do Nav, plataforma digital de saúde que consolida a jornada integrada de cuidados dos usuários, as convida para retomarem a rotina preventiva.

“Sabendo que, em todo o Brasil, quase 3 milhões de mulheres estão com o rastreio do câncer de mama atrasado, é missão da Dasa acolher, empoderar e facilitar a vida dessas pessoas para que retomem os cuidados com a sua saúde, incentivando que o hábito de zelar por si deve ser mantido constantemente”, afirma Emerson Gasparetto, Diretor Geral de Negócios Hospitalares e Oncologia na Dasa. “Ao fazer a identificação da doença em estágio inicial e o imediato encaminhamento para o especialista, a Dasa Oncologia, unidade especializada da rede, diminui em até 4x o início do tratamento. Desta forma, conseguimos reduzir custos e, principalmente, a rapidez do fluxo ajuda a aumentar a sobrevida do paciente”, completa Fernandes.

Os números do câncer de mama no Brasil

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), no Brasil, o câncer de mama é o mais prevalente entre as mulheres – excluindo os tumores de pele não melanoma –, com a estimativa de cerca de 66 mil casos novos em 2022 [2]. É a primeira causa de morte por tumor na população feminina e o intervalo entre os exames de rastreio e diagnóstico não deve extrapolar o prazo máximo de dois anos.

No mundo todo, a campanha Outubro Rosa é um movimento de conscientização para o combate ao câncer de mama que foi criado na década de 1990. Trata-se de um dos momentos mais relevantes do ano em relação aos cuidados com a saúde da mulher.