A segurança do paciente foi o tema central da V Jornada de Processamento de Produtos para Saúde, evento promovido pelo Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (SINDIHOSPA) na terça-feira, 15 de agosto. Na programação, especialistas da área debateram diferentes aspectos ligados ao dia a dia, à estrutura e à legislação sanitária dos Centros de Materiais e Esterilização (CME) das instituições hospitalares. O portal de notícias Setor Saúde, especializado em saúde e parceiro para a geração de conteúdo dos filiados da FEHOSUL esteve presente.

No evento, foram tratadas questões como o perfil do profissional do CME, a legislação sanitária vigente, o biofilme no instrumental e a questão estrutura física versus processo do trabalho. Além disso, houve discussão acerca dos desafios e os protocolos da limpeza no processamento, como a desinfecção química de materiais de assistência ventilatória, da manutenção da desinfecção de produtos para saúde e sobre explantes.

Responsável pela apresentação sobre a legislação sanitária específica do CME, João Henrique Campos de Souza, especialista em regulação e vigilância sanitária da ANVISA, falou ao Setor Saúde acerca das exigências da legislação sobre o CME, que tratam “da qualidade e da segurança do Processamento para o paciente, para os trabalhadores e para o meio-ambiente”. Na entrevista, o especialista também comentou que, em eventos como o do Sindihospa, se busca sempre apresentar como o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária se organiza e mostrar “as normas que regem as boas práticas nesse serviço e como acontecem as ações de fiscalização sanitária”. Confira a entrevista com João Henrique Campos de Souza, da ANVISA, a seguir.

Uma das organizadoras do evento, a coordenadora do Comitê de Processamento de Produtos de Saúde do Sindihospa, Daniela dos Santos Schneider, comemorou a presença do público no auditório do Hotel Plaza São Rafael. “Mais uma vez, cumprimos com nosso objetivo de reunir o setor, trazendo novidades e referências da área. Os CME são unidades-chave na prevenção das infecções hospitalares e a atualização dos profissionais que atuam na área, uma necessidade constante”, disse.

Em entrevista ao Setor Saúde, Daniela explicou o que foi apresentado no evento, da importância de se discutir e trocar ideias sobre Processamento e CME, bem como comentou acerca dos avanços conquistados depois de cinco Jornadas realizadas ao longo de dez anos. “O CME, ao longo dos anos, tem avançado no seu cenário dentro da instituição hospitalar. Sua vasta importância em relação à prevenção de infecção, à parte de segurança do paciente. Afinal, a questão de prevenção de infecção está diretamente relacionada a uma boa qualidade da assistência”, afirma a coordenadora. Confira a seguir a entrevista com Daniela Schneider, do Sindihospa.