Estatísticas e Análises | 6 de março de 2018

Novos lotes falsificados de medicamento oncológico são apreendidos pela ANVISA

Sutent, da Pfizer é destinado para o tratamento de vários tipos de câncer
Novos lotes falsificados de medicamento oncológico são apreendidos pela ANVISA

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) proibiu a circulação de 11 lotes falsificados do medicamento oncológico Sutent (malato de sunitinibe), de embalagem com 28 cápsulas de 50 mg, disponibilizado em âmbito nacional. Foram falsificados os lotes 746EE, 747EE, 748EE, 190EE, 045AA, 191EE, 189EE, 985EE, 986EE, 987EE e 749EE.

A denúncia sobre a fraude foi levada à ANVISA pelo fabricante do produto, o Laboratório Pfizer Ltda, que desconhece a existência desses lotes. Por meio da Resolução (RE) 512/18, a Agência determinou que os produtos falsificados sejam apreendidos e inutilizados.

O medicamento é importado e uma caixa custa cerca de 20 mil reais, ele é fornecido a pacientes em tratamento contra o câncer por planos de saúde e pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a ANVISA, o Sutent é indicado para o tratamento de câncer gastrintestinal, tumor estromal gastrointestinal, câncer metastático de células renais avançados e no tratamento de tumores neuroendócrinos pancreáticos não ressecáveis.

Primeira falsificação

Essa é a segunda notícia de falsificação do Sutent 50mg encontrada em menos de um mês. A primeira apreensão do medicamento ocorreu em Porto Alegre (RS), no dia 26 de fevereiro, quando a Polícia Civil do Rio Grande do Sul apreendeu três lotes falsos do medicamento, com as numerações 985EEE, 986EEE e 987EEE.

Na ocasião, os pacientes identificaram a falsificação ao levar o produto para casa e observar erros de português na embalagem e pelo fato da bula ter a aparência de um xerox.

De acordo com a Policia Civil do Rio Grande do Sul, as pessoas que tenham adquirido ou recebido os medicamentos descritos devem comparecer à Secretaria Estadual de Saúde, na Divisão de Assistência Farmacêutica,  para entregar os produtos falsificados.

Pfizer

A Pfizer afirma que os lotes apreendidos não foram comercializados no Brasil e que está à disposição das autoridades de saúde e da Policia Civil.

Com informações da ANVISA. Edição Setor Saúde.

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