Mundo | 13 de fevereiro de 2014

Mulheres são mais propensas a terem AVC

Estudo norte-americano recomenda mais cuidado com sinais de acidente vascular cerebral
Mulheres são mais propensas a terem AVC

As novas recomendações da Associação Norte-Americana do Coração afirmam que mulheres, de todas as idades, correm mais riscos de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) do que os homens. Elas devem, portanto, ficar atentas à pressão arterial.

Fatos como a gravidez e a utilização de hormônios por meio da pílula contraceptiva, por exemplo, também trazem riscos, destaca a professora Cheryl Bushnell, que coordenou o estudo do Centro Médico Wake Forest, na Carolina do Norte (EUA), publicado na revista Stroke. O novo guia lembra a importância de controlar regularmente a pressão arterial, principalmente em mulheres jovens, antes de tomarem contraceptivos e de ficarem grávidas.

As mulheres também são mais afetadas por fatores de risco que favorecem os AVCs, como enxaquecas, depressão, diabetes e arritmia cardíaca. O acidente vascular cerebral é a terceira principal causa de mortalidade no sexo feminino, atrás apenas de doenças cardíacas e câncer.

Os sintomas, no entanto, são semelhantes entre mulheres e homens: dormência súbita ou fraqueza do braço, dificuldade em falar ou compreender o que dizem os outros. No entanto, segundo os autores do estudo, os sintomas de um AVC nas mulheres podem ser mais sutis, dificultando que elas possam se expressar ou estar cientes do que ocorre.

As recomendações dos pesquisadores incluem, ainda, cuidados primários, para situações como arritmia e hipertensão arterial, principalmente em mulheres que já estão na menopausa. No entanto, 75% delas estão preocupadas com essas questões só depois dos 60 anos. O estilo de vida também é fundamental, o que significa não fumar, ter uma alimentação saudável e praticar exercício físico.

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